sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ITAIM PAULISTA

Sobre o Itaim Paulista

bairro do Itaim Paulista


Itaim Paulista é um distrito situado no extremo leste do município brasileiro de São Paulo, no estado de São Paulo. O nome Itaim vem do Tupi-Guarani e significa pedra pequena.

É no Bairro Itaim Paulista que se encontra a parte sul da Estação Itaim Paulista e a Estação Jardim Romano (sendo a parte norte dessas estações pertencentes ao Distrito de Jardim Helena) da linha 12 da CPTM. Tem saídas para o município de Itaquaquecetuba através da Avenida Marechal Tito, Ferraz de Vasconcelos pela Rua Tibúrcio de Sousa ou Rua Itajuibe, e Poá por uma ponte que passa sobre o córrego Três Pontes. É habitado essencialmente por migrantes nordestinos (notadamente baianos e pernambucanos), com lojas, bancos, varejos, atacados, shopping, supermercados, hospitais e postos de saúde. Há uma forte presença de evangélicos pentecostais nos bairros ao redor, contando também com uma considerável população católica. Apresenta divergências sócioeconômicas, mas possui ruas asfaltadas, e tem um bom saneamento básico. Nos últimos anos ocorreu a inauguração do Shopping Itaim Paulista e do Hospital Geral de Itaim Paulista.

Emancipação do Itaim Paulista e suas causas

Na década de 70 do século passado, a prefeitura tinha necessidade de descentralizar a sua administração, com isso, foram criadas as administrações regionais. A administração regional de São Miguel Paulista era responsável também pelo Itaim Paulista, só que a prioridade era o bairro de São Miguel Paulista e regiões próximas ao centro comercial. Na distribuição de orçamento das adminstrações regionais pela prefeitura era considerado o montante populacional da região. Como o bairro do Itaim Paulista engrossava a população da administração regional de São Miguel Paulista, a verba era sempre a terceira maior de toda a cidade. Os investimentos ficavam sempre no bairro vizinho, o Itaim Paulista era considerado apenas um número favorável a esse bairro.
No dia 19 de maio de 1980, o Itaim Paulista foi emancipado, e a verba da prefeitura passou a vir diretamente para o Itaim Paulista, beneficiando a população local.

Demografia

O instituto Datafolha realizou uma pesquisa em agosto de 2008 para traçar o perfil dos habitantes do Itaim Paulista. De acordo com a pesquisa, a maioria dos habitantes (51%) é mulher. A região não possui uma maioria étnica, sendo que 38% de seus habitantes são negros, 36% são brancos e 21 são pardos.
Em relação ao nível de escolaridade, 46% possui Ensino Fundamental completo, contra 45% que possui Ensino Médio e 10% que possui Ensino Superior. A vasta maioria da população (67%) é da classe C, seguida pela classe B (22%), classe D (9%) e as classes A e E (1% cada). 52% são católicos, 24% são evangélicos e 12 não possuem religião.
A região possui 44.026 residências. Mais de 7.700 de seus moradores residem em favelas. Há ainda 12 moradores de rua no local.

DISTRITO DE ITAIM PAULISTA - ANO DE 2010


Distrito  Itaim Paulista
Fonte: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)/Censo Demográfico - 2010

Zona Leste 2
Subprefeitura:  Itaim Paulista
População total:  224.074 habitantes
População de 0 a 9 anos: 35.083 habitantes
População de 10 a 14 anos: 21.905 habitantes
População de 15 a 19 anos: 20.682 habitantes
População de 20 a 29 anos: 42.032 habitantes
População de 30 a 59 anos: 87.198 habitantes
População com 60 anos ou mais: 17.174 habitantes

Área geográfica total:  12,20 km²

PARÓQUIA SAGRADA FAMILIA -JARDIM NÉLIA


PARÓQUIA SAGRADA FAMILIA

 A  Paróquia da Sagrada Família do Jardim Nélia, está situada na Região Administrativa da  Subprefeitura Itaim Paulista. Itaim Paulista é um distrito situado no extremo leste do município brasileiro de São Paulo, no estado de São Paulo. É no Itaim Paulista que se encontra a parte sul da Estação Itaim Paulista e a Estação Jardim Romano (sendo a parte norte dessas estações pertencentes ao Distrito de Jardim Helena) da linha 12 da CPTM.
Tem saídas para o município de Itaquaquecetuba através da Avenida Marechal Tito, Ferraz de Vasconcelos pela Rua Tibúrcio de Sousa ou Rua Itajuibe, e Poá por uma ponte que passa sobre o córrego Três Pontes.
O instituto Datafolha realizou uma pesquisa em agosto de 2008 para traçar o perfil dos habitantes do Itaim Paulista. De acordo com a pesquisa, a maioria dos habitantes (51%) é mulher. A região não possui uma maioria étnica, sendo que 38% de seus habitantes são negros, 36% são brancos e 21% são pardos. A região possui 44.026 residências. Mais de 7.700 de seus moradores residem em favelas. Há ainda 12 moradores de rua no local. 
BISPO DIOCESANO: Dom Manoel Parrado Carral - 2º Bispo Diocesano da Diocese De São Miguel Paulista.
PÁROCO: Pe. Marcus Fernando - 2º Pároco da Paróquia Sagrada Família.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A COMUNICAÇÃO COM OS EFERMOS



 A COMUNICAÇÃO COM OS ENFERMOS


            Saber comunicar é também uma arte, de qualquer maneira estamos sempre a comunicar. A incomunicação é já comunicação.” MENDES (1994:12)


I. INTRODUÇÃO

A palavra comunicar tem a sua origem no latim “comunicare”, que significa pôr em comum, associar ou entrar em relação com. Assim sendo comunicar pode ser visto, “… como uma troca de idéias, sentimentos ou experiências entre pessoas, sendo idêntico o significado que transmitem entre si”. (ALMEIDA & SILVA, 2004:20).
A comunicação pode ser definida como “… um processo emisssor-receptor de canalização de mensagens entre indivíduos no campo do relacionamento”. (SÁ, 1999:26). No nosso dia-a-dia, embora a forma mais freqüente de transmissão de mensagens entre pessoas seja a linguagem falada, a linguagem não verbal assume também um papel muito importante.
Passamos a maior parte do nosso tempo a interatuar com os outros através da comunicação, é na comunicação com os outros que influenciamos os seus comportamentos e que satisfazemos as suas e as nossas necessidades.
A comunicação é um processo de criação e de recriação de informação, de troca, de partilha e de colocar em comum sentimentos e emoções entre pessoas. A comunicação transmite-se de maneira consciente ou inconsciente pelo comportamento verbal e não verbal, e de modo mais global, pela maneira de agir dos intervenientes. Por seu intermédio, chegamos mutuamente a apreender e a compreender as intenções, opiniões, os sentimentos e as emoções sentidas pela outra pessoa e, segundo o caso, a criar laços significativos com ela”. (PHANEUF, 2005:23).
Segundo SALOMÉ & POTIER (2000) a comunicação é uma tentativa de criar um laço de reciprocidade entre duas pessoas. “Estabelecer uma via de passagem privilegiada entre dois interlocutores por meio da comunicação decorre freqüentemente de um esforço considerável de imaginação”. (PHANEUF, 2005:22). Nesta perspectiva BERNARDO (1988:69) salienta que comunicar é “… pôr-se em relação ativa pela troca de informação recíproca e relativa mudança dos seus intervenientes no processo comunicativo”.
A comunicação pode ser vista e interpretada sobre várias perspectivas, como podemos observar pelas várias definições que foram sendo apresentadas, no entanto, temos de ter sempre presente que a comunicação é a base de todas as relações humanas, variando com a mensagem a transmitir e o contexto. Perante este pressuposto a comunicação pode ser vista como uma “… expressão de ajuda e compreensão que dá resposta à satisfação das necessidades humanas básicas, de ordem afetiva, moral, espiritual e social.” (ALMEIDA & SILVA, 2004:21).
II. A COMUNICAÇÃO E O AGENTE DE PASTORAL DA SAÚDE
Os Agentes de Pastoral da Saúde, para comunicarem eficazmente com os doentes, seus familiares, e/ou pessoas significativas, necessitam para além do conhecimento das técnicas de comunicação, de desenvolver competências no domínio da relação de ajuda e de uma observação cuidada.
Para que uma comunicação seja considerada eficaz, SÁ (1999, 27) define vários critérios que devem estar presentes: Simplicidade; Clareza; Momento e pertinência; Adaptação; Credibilidade; Congruência e Coerência”, devendo ainda ter em conta os seguintes fatores: Valorização da conduta não verbal; Aparência física; a postura e a marcha; Expressão facial; Os movimentos das mãos e os gestos”.
PHANEUF (2005:26) considera que os princípios gerais da comunicação são:
  •  “A comunicação encontra-se em toda a parte”;
  •  “É impossível não comunicar”;
  •  “A comunicação situa-se nos planos cognitivo e afetivo”;
  •  “A comunicação pode ser intencional ou acidental”;
  • “No caso das mensagens verbais e não verbais contraditórias é o significado da mensagem não verbal que é retido”;
  • “A comunicação é dificilmente reversível”;
  •  “Os primeiros minutos da comunicação são muito importantes: dão o tom à relação”.

No ato de cuidar, o Agente de Pastoral de Saúde ao comunicar para estabelecer uma relação de ajuda, deve ter presente estes princípios bem como, o fato de que aquele indivíduo está numa situação que pode não lhe ser familiar, podendo sentir-se assustado, fragilizado, ansioso ou mesmo em situação de desequilíbrio físico, psíquico ou emocional. Cabe ao Agente de Pastoral não esquecer que cada indivíduo é um ser único devendo ser-lhe proporcionado um tratamento digno, de respeito, de proximidade, de atenção e carinho. (ALMEIDA & SILVA, 2004:20).
Estes aspectos assumem particular relevância, nas visitas domesticas e hospitalares em que o Agente da Pastoral da Saúde assume um papel primordial na relação de ajuda aos enfermos.

A comunicação afirma-se como muito importante para a eficiência dos cuidados e das visitas, pela confiança que proporciona ao doente, estabelecendo uma relação empática que é facilitadora da recuperação do mesmo, ALMEIDA & SILVA (2004:21) realçam que Uma boa comunicação permite um alívio do sofrimento e ajuda a enfrentar melhor a situação de doença”. Por outro lado a falta de comunicação contribui para o isolamento progressivo do doente, impedindo-o de participar ativamente na sua recuperação. (ALMEIDA & SILVA, 2004:21).
 A comunicação pode assumir várias formas, desde a comunicação verbal, a escrita, a não verbal (postura corporal, gestos, mímica labial, etc.), até a não comunicação, uma vez que a ausência de comunicação pode ser percepcionada por si só como uma mensagem.

A comunicação não verbal nunca deve ser negligenciada pelos Agentes de Pastoral da Saúde uma vez que, ela contribui ativamente para a eficaz transmissão da mensagem. Muitas vezes, os interlocutores são “traídos” ao longo do processo comunicacional, devido ao desfaçamento entre a sua linguagem verbal e não verbal. “No caso de mensagens verbais e não verbais contraditórias é o significado da mensagem não verbal que é retido”. (PHANEUF, 2005:28). O Agente de Pastoral da Saúde, tendo consciência do significado que assume a linguagem não verbal deve ter presente estes aspectos quando comunica com o doente.

Várias são as estratégias de comunicação, apresentamos algumas como:

a) Usar técnicas que aumentem a capacidade de expressão verbal
1. Permitir tempo suficiente para o doente se expressar;
2. Repetir a mensagem transmitida em voz alta;
3. Ignorar erros e profanidades proferidas pelo doente;
4. Não interromper e fornecer palavras apenas ocasionalmente.
5. Incentivá-lo a expressar-se calma e claramente, dando exemplo se necessário;
6. Encorajá-lo a utilizar frases curtas;
7. Explicar as palavras que não claramente perceptíveis;
8. Sugerir que fale com calma e pausadamente;
9. Incentivá-lo a escrever a mensagem ou fazer um desenho caso a comunicação oral não seja possível.


b) Reconhecer as frustrações de cada doente
1. Manter uma atitude positiva;
2. Tranqüilizá-lo usando o toque, se possível;
3. Permitir que chore, caso seja benéfico;
4. Permitir que tome decisões acerca do seu auto cuidado;
5. Permitir formas alternativas de expressão: cantar, andar, pintar, desenhar.

e) Identificar junto aos doentes fatores que promovem a compreensão
1. Avaliar a acuidade auditiva;
2. Verificar a acuidade visual, se necessário encorajar o uso de óculos;
3. Dirigir-se ao doente apenas quando este está disposto a escutar, utilizando o contacto visual;
4. Proporcionar ambiente calmo e com luz suficiente;
5 Modificar o discurso: falar pausadamente, não colocar várias questões ao mesmo tempo, não aumentar o tom de voz e usar uma linguagem própria de adultos/ e ou crianças;
6. Demonstrar um comportamento não verbal compatível com o verbal.

f) incentivar a crença e a prática religiosa como uma característica que ajuda o doente a suportar as dificuldades, a acreditar no futuro, a encontrar sentido para cada dia.


CONCLUSÃO
A comunicação entre os Agentes de Pastoral da Saúde e Enfermos é de grande importância facilitando e auxiliando no processo mais rápido de cura, mostrando para o Enfermo uma comunicação que o fará compreender melhor seus problemas.
O Agente de Pastoral da Saúde com grande habilidade de comunicação se interagem melhor com os Enfermos fazendo com que até mesmo sua estadia no período de adoecimento no hospital ou em casa não seja tão ruim.
E a comunicação com os enfermos deve ser de acordo com a sua idade e o tipo de educação, pois não se deve falar com uma criança como se ela fosse um adulto ou adolescente e vice versas esses casos.
Na relação que os enfermos estabelecem com os Agentes da Pastoral da Saúde/ Visitadores, os doentes colocam elevada expectativa, esperam humanidade, aprecia a honestidade na informação, uma relação de confiança e compreensão mútua. Preferem os Agentes que expressam claramente os seus valores e princípios, que são mais genuínos e estejam mais disponíveis para falar com eles; que assuma serem tradutores (informa, explica, dá instruções e ensina), que permite o conhecimento (partilhando aspectos pessoais, usando o humor, sendo amigável), estabelecendo confiança (tomar conta, antecipação de necessidades, prontidão) fazendo além do que é esperado (tornar-se amigo (a).
Conclui-se que enfermos; crianças, adolescentes ou adultos independente de qual for sua doença, terá grande melhoras quando o Agente de Pastoral da Saúde/ Visitadores, tenham para com eles uma comunicação adequada.
Referências:
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Ensinando a cuidar da mulher, do Homem e do recém nascido. São Caetano do Sul, SP. Difusão, 2003.522p
SIGAUD, Cecília Helena de Siqueira. VERÍSSIMO, Maria De La Ó Ramalho. O cuidado de enfermagem à criança e o adolescente. São Paulo: EPU, 1996. 269p
WONG, Donna L. Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro. Guanabara, 1997. 1118p.





sábado, 15 de outubro de 2011

10º Aniversario da Paróquia Sagrada Família

                                                                

" A Família patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos. Ela é a escola da fé, de valores humanos e cívicos, lar em que a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente. Nela Deus vive em si mesmo um mistério pessoal de amor e optando em Cristo Jesus em viver entre nós a eleva à dignidade de Igreja Doméstica. Dele recebemos a vida que é a primeira experiência do amor e da fé e descobrimos os motivos e o caminho para pertencer à família de Deus."  ( DA 114;115;118) 

No dia 03 de agosto do ano de 2001, na Diocese de São Miguel Paulista, foi instituída pelo Bispo da época Dom Fernando Legal  a paróquia SAGRADA FAMÍLIA do jd.nélia. E hoje depois de dez anos tivemos a alegria de ter  na celebração de nossa festa de Dez anos a presença de nosso Bispo Dom Manuel Parrado Carral, que nos prestigiou com uma missa solene. Agradecemos  a Trindade Santa que na sua imensa misericórdia, aos três de agosto de dois mil e um (03/08/2001), nos constituiu Família em torno da mesa da Palavra e na Eucaristia.