sábado, 12 de maio de 2012

CANTOS PARA O TEMPO COMUM

 

CANTOS DE ABERTURA

  1. Vinde, Aprendei um Caminho que é Novo.

Ref.: Vinde, aprendei um caminho que é novo / É a casa do Pai á vossa espera: / Olhar e gestos diferentes
/ À luz do perdão que o mal supera!

1. Trazei as redes do vosso trabalho / Trazei a luta e o suor que dão sustento!/ Trazei também vossa voz e todo anseio: / Não quero ver-vos dispersos, ao relento / E quem, vivendo em espírito pobre / Escolhe a paz e tem sede de justiça /Jamais se entrega e por isso é perseguido / Que não o vençam cansaço nem cobiça!

Não vim trazer o caminho mais fácil / Vim recompor, renovar por dentro e por fora E quem quiser mundo novo como eu quero /Venha comigo, plantá-lo desde agora!

  1. Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO.


     

    Ref.: Ó Pai, somos nós o povo eleito, / Que Cristo veio reunir! (bis)

    1. Pra viver da sua vida, aleluia,/ O Senhor nos enviou, aleluia!

    2. Pra ser Igreja peregrina, aleluia, / O Senhor nos enviou, aleluia!

    3. Pra ser sinal de salvação, aleluia, / O Senhor nos enviou, aleluia!

    4. Pra anunciar o Evangelho, aleluia,/ /O Senhor nos enviou, aleluia!

    5. Pra servir na unidade, aleluia, / O Senhor nos enviou, aleluia!

    6. Pra celebrar a sua glória, aleluia,/ O Senhor nos enviou, aleluia!

    7. Pra construir um mundo novo, aleluia,/ O Senhor nos enviou, aleluia!

    8. Pra caminhar na esperança, aleluia,/ O Senhor nos enviou, aleluia!

    III. DE TODOS OS CANTOS VIEMOS

    Ref.: Glorificado seja, / Bendito seja Jesus Redentor! (bis)

  2. De todos os cantos viemos / Para louvar o Senhor,/ Pai de eterna bondade,/ Deus vivo, libertador./ Todo o povo reunido / Num canto novo, um louvor:
  3. Os pais e mães de família / Venham todos celebrar, / A força nova da vida / Vamos alegres cantar./ A juventude e as crianças, / Todos reunidos no amor.
  4. Lavradores e operários, / Todo o povo lutador, / Trazendo nas mãos os frutos / E as marcas de sofredor. / A vida e a luta ofertamos / No altar de Deus Criador.
  5. Do passado nós trazemos / Toda lembrança de quem / Deu sua vida e seu sangue, / Como Jesus fez também. / No presente, nosso esforço / Por um futuro sem dor.


     

    IV. JESUS CRISTO, ESPERANÇA DO MUNDO.

    1. Um pouco além do presente, alegre, o futuro anuncia / A fuga das sombras da noite,/ a luz de um bem novo dia.

    Ref.: Venha o teu Reino, Senhor! / A festa da vida recria! / A nossa espera e a dor / Transforma em plena alegria! (bis) / Aiê, eia, aiê, aê, aê.


     


     

    2. Botão de esperança se abre,/ prenúncio da flor que se faz. / Promessa de tua presença / que a vida abundante nos traz.

    3. Saudade da terra sem males,/ do Éden de plumas e flores, / Da paz e justiça irmanadas, num mundo sem ódio nem dores.

    4. Saudade de um mundo sem guerras,/ anelos de paz e inocência: / De corpos e mãos que se encontram, sem armas, sem morte e violência.

    5. Saudade de um mundo sem donos:/ ausência de fortes e fracos,/ Derrota de todos os sistemas que criam palácios, barracos.

    6. Já temos preciosa semente, / penhor do teu Reino agora./ Futuro ilumina o presente, tu vens e virás sem demora.


     

 V. QUANDO CHAMASTE OS DOZE PRIMEIROS.

1. Quando chamaste os doze primeiros pra te seguir,/ Sei que chamavas todos os que haviam de vir.

Refr:
//: Tua voz me fez refletir,/ Deixei tudo pra  te seguir,/ Nos teus mares eu quero navegar:/.

2. Quando pediste aos doze primeiros: Ide e ensinai!/ Sei que pedias a todos nós: Evangelizai!

3. Quando enviastes os doze primeiros de dois a dois,/ Sei que enviavas os que viessem depois.

VI. VOU CANTAR UM CANTO NOVO

1. Vou cantar Entoar um canto novo / Vou sair chamar o povo, pra louvar aleluia! / Assim toda criatura: Nossa terra, sol e lua / Vão louvar e cantar...

Refrão: Se alguém te louva em silêncio / Tu acolher Ó Senhor, sua oração /Se alguém entoa um canto novo / Tu acolher ó Senhor sua canção, Aleluia!

2. É feliz quem em ti, fez a morada / Vida nova outra casa pra ficar, Aleluia! / Tu preparas mesa farta / e alimentas pra jornada / Dando amor, luz e paz...

3. O nascer, de uma aurora radiante / Vai dourando a cada instante os trigais, aleluia!/ E os pequenos e sofridos, nos teus braços acolhidos / Vão louvar e cantar...

VII. COMO FONTE AO SEDENTO,


 

1. Como fonte ao sedento / junto a nós a Bíblia está / ao alcance no momento/ na Palavra Deus se dá.


 

2. Quando a vida e a Bíblia /se encontram / o povo começa andar / em rumos de liberdade / que fazem a história mudar


 

3. Como luz em meio às trevas / a Palavra vem clarear/ Nossa mente, nossa vida / toda a gente a caminhar.


 


 

4. Para os grupos que se unem / E com fé querem vencer / Deus orienta na Palavra / como devem proceder.


 

VIII. JAVÉ O DEUS DOS POBRES


 

Ref.: Javé o Deus dos pobres e do povo sofredor / Aqui nos reuniu pra cantar o seu louvor,/ Pra nos dar esperança e contar com sua mão / Na construção do Reino /Reino novo, povo irmão.

1. Sua mão sustenta o pobre / Ninguém fica ao desabrigo: / Dá sustento a quem tem fome / Com a fina flor do trigo.

2. Alimenta os nossos sonhos / Mesmo dentro da prisão; / Ouve o grito do oprimido / que lhe toca o coração.

3. Cura os corações feridos,/ Mostra ao povo o seu poder, / Dos pequenos e defesa:/ Deixa a vida florescer.


 

IX. JUNTOS COMO IRMÃOS MEMBROS DA IGREJA

Ref. Junto como irmãos, membro da Igreja/ Vamos caminhando, vamos caminhando, /Juntos como irmãos ao encontro do Senhor!


 

1. Somos povo que caminha num deserto como outrora/ lado a lado, sempre unido para a terra prometida.

2. Na unidade caminhemos, foi Jesus quem nos uniu/ nosso Deus hoje louvemos seu amor nos reuniu.

3. A Igreja está em marcha: a um mundo novo vamos nós/ onde reinará a paz onde reinará o amor

X. CONFIANTES NA BONDADE DE DEUS

Ref.: Confiantes na bondade de Deus, /Caminhemos cada dia sem temer. /Sua presença constante adoremos, / Ajudando seu povo a vencer.

  1. O guarda espera o amanhecer, / Israel de seu Deus o poder.
  2. As aves e as flores contemplam,/ como a nós, filhos seus, não amou?
  3. A Jesus, vosso irmão, suplicai / sempre amar vosso Deus como Pai.

XI. VEM E SEGUE-ME


 

Refrão: Vem e segue-me! Vem, sou teu Pastor! / Vem, eu te farei... do meu povo seguidor! Vem, eu te farei... do meu povo seguidor!


1. Porém eu não sei falar, sou ainda uma criança. /A quem eu te enviar   falarás da esperança.


 


 

2. Falarás do novo Reino, da justiça e da verdade. / Onde houver escravidão levarás a liberdade.

3. Eu te faço um profeta, pra arrancar e destruir, / Sobre reinos e nações, pra plantar e construir.

XII. EIS-ME AQUI SENHOR!

Refr: Eis-me aqui Senhor!/ Eis-me aqui Senhor! /Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu Amor / Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu amor / Eis-me aqui Senhor!

  1. O Senhor é o Pastor que me conduz / Por caminhos nunca vistos me enviou/Sou chamado a ser fermento sal e luz / E por isso respondi: aqui estou!
  2. Ele pôs em minha boca uma canção / Me ungiu como profeta e trovador/ Da história e da vida do meu povo / E por isso respondi: aqui estou!
  3. Ponho a minha confiança no Senhor / Da esperança sou chamado a ser sinal / Seu ouvido se inclinou ao meu clamor / E por isso respondi: aqui estou!

    XIII. OS QUE ENSINAM OS OUTROS UM DIA

    1. Os que ensinam os outros um dia/ Como estrelas no céu brilharão / Esta glória o Senhor prometia/ E promete a quem guia o irmão.


     

    Ref.:
    A verdade de Cristo liberta/ Do pecado e /De toda a opressão/ Nesse tempo o povo desperta/ Para o amor, a renúncia, a oração.


     

    2. Deus semeia riqueza na gente/ Que tesouro Ele esconde em teu ser/ É pecado matar a semente/ E impedir teu irmão de crescer.

    3. Ensinastes o simples e o nobre/ Ensinastes no templo e na cruz/ Ensinais a nós todos no pobre/ Que quer vida, quer pão e quer luz.

    XIV. JUSTIÇA E PAZ SE ABRAÇARÃO

  4. Boa nova, irmãos, já chegou!/ Jesus Cristo nos diz conversão!
    Seu projeto de fraternidade / Vai mudar vida e coração! / Então: "Justiça e Paz se abraçarão!".
  5. Bem atentos à sociedade, / Bem comum, todos dando as mãos
    Os direitos e também os deveres,/ Respeitados por todos serão!
  6. Jesus Cristo, só Ele é o caminho, / Plena luz a indicar a direção/ E um mundo no amor renovado,/ Novo céu, nova terra virão!
  7. Jesus Cristo, verdade e vida / Pela cruz vêm à ressurreição! / Convivência na felicidade,/ Povo irmão, rumo à libertação!


     


     


     


     


     

    XV. É DIA DE FESTA (Cd. Em Cantar musica litúrgica e Canto Pastoral p. 19 Fx. 2. Missa: È Dia de Festa).

  8. Amanheceu/ Novo dia, nova esperança/ Nova alegria/ Comunidade, oração/ Nosso encontro/ Celebração.

    Refrão: É dia de festa/ Da Palavra e da Partilha/ Encontro de irmãos/ Nossa família/ Dia do Senhor/ Dia de alegria/ Encontro de irmãos/ Eucaristia.

  9. Vamos felizes, vamos cantando/ Um sonho bom, vamos sonhando/ Comunidade, pra ser irmãos/ nosso encontro, nossa união.
  10. Nossa missão, anunciar/ Gritar ao mundo, é melhor amar/ Comunidade, é lugar de ser feliz/ De Caminhar.

    XVI. VENHAM TRABALHAR NA MINHA VINHA (Cd. O Espírito da Missão. Fx. 1)

    1. "Venham trabalhar na minha Vinha",/ Dilatar meu Reino entre as nações./ Convidar meu povo ao banquete./ Quero habitar nos corações.

    Refrão: Unidos pela força da oração,/ Ungidos pelo espírito da missão,/ Vamos juntos construir/ Uma Igreja em ação.

    2. "Venham trabalhar na minha vinha",/ Espalhar na terra o meu amor./ Muitos não conhecem a Boa Nova,/ Vivem como ovelhas sem Pastor.

    3. "Venham trabalhar na minha vinha", / Com fervor meu nome proclamar./ Que ninguém se queixe ao fim do dia: "Ninguém me chamou a trabalhar".

    ATO PENITENCIAL

    1. Perdoai-nos,ó Pai!

    Refrão.: Perdoai-nos, ó Pai, as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos ofendeu!

  11. Se eu não perdoar a meu irmão, o Senhor não me dá o seu perdão./ Eu não julgo para não ser julgado; perdoando é que serei perdoado.
  12. Ajudai-me, Senhor, a perdoar;/e livrai-me de julgar e condenar!/ Vou ficar sempre unido em comunhão/ao Senhor e também ao meu irmão .
  13. Vou levar para a vida a união /Que floresce nesta santa Comunhão / Vivo em Cristo a vida de cristão;/sou mensagem de sua reconciliação.


     

    1. SENHOR SERVO DE DEUS

    Senhor, Servo de Deus, que libertastes a nossa vida, tende piedade de nós!/ Senhor tende piedade de nós!

    Ó Cristo, nosso irmão, que conheceis nossa fraqueza, tende piedade de nós/ Cristo tende piedade de nós!


     


     

    Senhor, Filho de Deus, que vos tornastes obediente, tende piedade de nós!/ Senhor tende piedade de nós!


     

    1. SENHOR TENDE PIEDADE DE NÓS.

    Ref.: Senhor, tende piedade de nós / Senhor, tende piedade de nós! (bis)


     

    1 - Pai de infinita bondade, que a tua vontade se faça verdade no meio de nós!

    2 - Senhor Jesus Cristo, piedade, piedade de mim que não te obedeci nem segui tua voz!

    3 - Que teu Espírito Santo nos mostre o caminho de paz e justiça, sem ódio e sem dor!

    1. PERDÃO SENHOR, EU ME AFASTEI DE TI.

    1 - Perdão Senhor, eu me afastei de ti! / Por ter negado ajuda ao necessitado / Perdão Senhor, perdão, por ter fechado o meu coração.


     

    2 - Perdão Jesus, eu traí o teu amor / Por ser omisso diante das injustiças / Perdão Jesus, perdão, é muito grande a minha omissão. / Perdão Senhor, perdão Jesus, perdão para o mundo / Perdão para mim, perdão para quem fechou seu coração.


     

    V. PORQUE FOI OMISSO.

    1. Porque fui omisso e não soube doar e o pranto do pobre não quis enxugar,/ Perdão, Senhor, perdão, perdão, perdão!
    2. Por não ser como Cristo um libertador, o sal, o fermento vivificador,/ Perdão, Senhor, perdão, perdão, perdão!


       

    VI. SENHOR DE MISERICORDIA (Cd. Em Cantar musica litúrgica e canto pastoral p. 20. Fx. 3. Missa: È Dia de Festa).

    1. Senhor, que vos fizeste/ Homem para nos salvar/ Tende piedade de nós,/ Tende piedade de nós:/

    2. Cristo que morrestes/ Na cruz por todos nós/ Tende piedade de nós,/ Tende piedade de nós:/

    3. Senhor de Misericórdia/ Perdoai nossa falta de amor/ Tende piedade de nós,/ Tende piedade de nós:/.

    VII. SENHOR, SENHOR (Cd. Em Cantar: musica litúrgica e canto pastoral p. 06. Fx. 3. Missa: Canta, Povo!).

    Coro: Senhor, Senhor/ Tende piedade de nós;/( 2x)

    1. Solo: Tende piedade da gente/ Tende piedade do povo/ Dai vosso perdão novamente/ Queremos um caminho novo!/ Coro: Cristo, Cristo/ Tende piedade de nós:/ (2x)

    2. Solo: Tende piedade de todos/ que buscam em vós o perdão/ Pra ser semente do novo/ caminho de vida e união!/ Coro e Solo: Senhor, Senhor/ Tende piedade de nós;/( 2x)


     

    IX. EU CONFESSO (Cd. Santo é o Senhor "Ordinário da Missa", Fx. 10)

    1. Eu confesso a Deus e a vós, irmãos,/ Tantas vezes pequei, não fui fiel:/ Pensamentos e palavras,/ Atitudes, omissões/ Por minha culpa, tão grande culpa.

    Refrão: Senhor, piedade!/ Cristo piedade!/ Tem piedade,/ Ó Senhor! (bis)

    2. Peço à Virgem Maria, nossa Mãe/ E a vós, meus irmãos, rogueis por mim/ A Deus Pai que nos perdoa/ E nos sustenta em sua mão./ Por seu amor, tão grande amor.

    CANTOS DE LOUVOR

    1. GLÓRIA, GLORIA, ALELUIA!    

    REFRÃO: Glória, glória, glória, Aleluia!(bis)/ Glória, glória, glória a Deus nos altos Céus./ Paz na terra a todos nós!

    1. Deus e Pai nós vos louvamos: Glória a Deus!/ adoramos, bendizemos: Glória a Deus!/ Damos glória ao vosso nome: Glória a Deus!/Vossos dons agradecemos.

    2. Senhor nosso Jesus Cristo: Glória a Deus!/ unigênito do Pai: Glória a Deus!/

    Vós de Deus Cordeiro Santo: Glória a Deus!/nossas culpas perdoai.

    3. Vós que estais junto do Pai: Glória a Deus!/como nosso intercessor: Glória a Deus!/Acolhei nossos pedidos: Glória a Deus!/atendei nosso clamor.

    4. Vós somente sois o Santo: Glória a Deus!/o Altíssimo Senhor: Glória a Deus!/Com o Espírito Divino: Glória a Deus!/ de Deus Pai no resplendor.

    II. GLORIA A DEUS NAS ALTURAS

    Refrão: Glória a Deus nas alturas / Glória a Deus nas alturas / Glória a Deus nas alturas / E paz na terra aos homens por Ele amados

    1-Senhor Deus, Rei dos céus,/ Deus Pai todo-poderoso, /nós vos louvamos, /nós vos bendizemos,/ nós vos adoramos, /nós vos glorificamos./ Nós vos damos graças por vossa imensa glória.

    2-Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito./ Senhor Deus,/ Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai./ Vós que tirais o pecado do mundo, /tende piedade de nós. /Vós que tirais o pecado do mundo, /acolhei a nossa súplica. /Vós que estais à direita do Pai,/ tende piedade de nós.

    3-Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo na glória de Deus Pai/Amém!

    1. GLÓRIA SIDERAL
      1. Em todo Universo: glória a Deus / E no planeta Terra: glória a Deus / Paz no mundo e no meu país / E que a humanidade seja mais feliz. /
      2. Nós te adoramos e louvamos / E te agradecemos e te suplicamos/ Teu imenso amor de Pai/Vai nos ensinar a cultivar a paz.
      3. Tu que és o Filho de Deus vivo / Tu que tens poder e majestade / Piedade, ó Jesus / Tira-nos da treva com a tua luz.


     

    1. Tu que vens do pai e vens do Filho / Tu que nos conduzes com ternura
      Brilhe em nós o teu amor / És o Santo Espírito Consolador.
    1. GLORIA, GLORIA (Cd Tua Palavra Permanece. Fx. 24)

    Refrão: Glória, glória, ao Pai, Criador,/ Ao Filho, Redentor,/ E ao Espírito, glória! (bis)

    Ao Pai, criador do mundo,/ Ao Filho, Redentor dos homens, / E ao Espírito de amor demos sempre glória! / Ao Espírito de amor demos sempre glória!

    Refrão: Glória, glória, ao Pai, criador,/ Ao Filho, Redentor,/ E ao Espírito, glória! (bis)

    V. GORIA, ANJOS DO CÉU (Cd. Santo é o Senhor "Ordinário da Missa", Fx. 11)

    Ref.: Glória, glória! Anjos do céu cantam todos seu amor!/ E na terra, homens de paz, Deus merece o louvor!

    1. Deus e Pai, nós vos louvamos adoramos, bendizemos, damos glória ao
    vosso nome, vossos dons agradecemos!

    2. Senhor nosso, Jesus Cristo, unigênito do Pai, Vós de Deus Cordeiro
    Santo, nossas culpas perdoai!

    3. Vós que estais junto do pai, como nosso intercessor, acolhei nossos
    pedidos, atendei nosso clamor!

    4. Vós somente sois o Santo, o Altíssimo, o Senhor, com o Espírito
    Divino, de Deus Pai no esplendor!  


     

    VI. GLÓRIA À TRINDADE (Cd. Em Cantar: musica litúrgica e canto pastoral p. 21. Fx. 4. Missa: È Dia de Festa).

    Refrão: Glória a Deus Pai nas Alturas/ Glória ao Filho muito amado/ Glória, glória ao Santo Espírito/ O Senhor seja louvado!

    1. A terra inteira de louva, Senhor Deus/ És o Senhor, o Deus da Vida/ o Deus da libertação/ Deus da Esperança dê a luz aos filhos teus/ Olha pela tua Igreja que caminha em missão.

    2. Senhor Jesus Filho único do Pai/ Ès o mestre da justiça, é a fonte do amor/ Do ventre da Santa Virgem Maria/ Vem pra libertar o povo, vem tirar do mundo a dor.

    3. Divino Espírito, Deus consolador/ Nos conceda o entendimento, infunde em nós o seu amor/ Divino Espírito, nos concede os sete dons/ oriente o vosso povo, pois és o nosso defensor.

    VII. COMUNIDADE DE AMOR (Cd. Em Cantar: musica litúrgica e canto pastoral p. 07. Fx. 4. Missa: Canta, Povo!).

    Refrão: Glória ao Pai, glória ao Filho,/ Glória ao Espírito Santo de amor:/ (2x)

    Glória a Deus nosso Pai criador do universo/ Glória a Jesus Cristo nosso irmão e redentor/ Glória ao Espírito Santo Santificador/ Glória à Trindade Santa, Comunidade do amor.


     

    IX. GLÓRIA ( Cd. Santo é o Senhor "Ordinário da Missa", Fx. 20)

    Refrão: Glória a Deus lá nos céus e paz na terra aos seus! (bis)

    1. Glória a Deus nos altos céus,/ Paz na terra a seus amados!/ A vós louvam, Rei Celeste,/ Os que foram libertados!

    Deus e Pai, nós vos louvamos,/ Adoramos, bendizemos;/ Damos glória ao vosso nome,/ vossos dons agradecemos!

    2. Senhor nosso, Jesus Cristo,/ Unigênito do Pai,/ Vos, de Deus Cordeiro Santo,/ Nossas culpas perdoai!

    Vós que estais junto do Pai/ Como nosso intercessor,/ Acolhei nossos pedidos,/ Atendei nosso clamor!

    3. Vós somente sois o Santo,/ O Altíssimo o Senhor,/ Com o Espirito Divino,/ De Deus Pai no esplendor!

    Refrão: Glória ao Pai, glória ao Filho,/ Glória ao Espírito Santo de amor:/ (2x)


     

    CANTOS DE ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


     

        I. PORQUE ÉS SENHOR!

    1. Porque és, Senhor, o caminho/ Que devemos nós seguir./ Nós te damos hoje e sempre toda glória e louvor. (bis)

    2. Porque és, Senhor, a verdade/ Que devemos aceitar. / Nós te damos hoje e sempre toda glória e louvor. (bis)

    3. Porque és, Senhor, plena vida/ Que devemos nós viver. ./ Nós te damos hoje e sempre toda glória e louvor. (bis)

    II. NO EVANGELHO DA VIDA (Cd. O Espírito da Missão Fx.3)

    Ref.: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! / Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!


     

    No Evangelho da vida, que nos traz a Salvação / Jesus Cristo nos convida e nos guia na missão (bis)

    III. TODA PALAVRA DE VIDA

    1. Toda palavra de vida é Palavra de Deus / Toda ação de liberdade é a /Divindade agindo entre nós

    Refrão: Boa nova em nossa vida, Jesus semeou / O Evangelho em nosso peito é chama de amor. (bis)

    2. Todo grito por justiça que sobe do chão/ É clamor e profecia que Deus /pronuncia para a conversão.


     


     


     

    IV. FALA SENHOR

    Ref.: Fala, Senhor, (fala, Senhor)/ Palavra de fraternidade!/ Fala, Senhor, (fala, Senhor)/ És luz da humanidade!

    1. A tua Palavra/É fonte que corre,/ Penetra e não morre,/ Não seca jamais.
    2. A tua Palavra/ Que a terra alcança/ É luz, esperança / Que faz caminhar.
    3. A tua Palavra, / Farol de justiça,/ Que vence a cobiça, / É bênção e paz.

    V. Aleluia, aleluia! (Cd. Liturgia XII. Tempo Comum. Fx. 7)

    Refrão: Aleluia, Aleluia, Aleluia! Jesus Cristo vai falar!/ Aleluia, aleluia! Ide pelo mundo / O Evangelho anunciar!

    VERSÃO II: 

     Refrão: Aleluia, Aleluia, Aleluia!/ Aleluia, aleluia! (bis)

    1. Mas como invocarão / Aquele em quem não creram, / E como podem crer / Se ainda não ouviram, / E como podem ouvir / Se não houver quem pregue, / E como pregarão / Se não forem enviados?

    2. O Cristo, que era rico, de rico se fez pobre,/ E, assim com sua pobreza nos fez ricos e nobres. (bis).

    3. Felizes são vocês, que agora passam fome,/ Porque serão saciados,/ "Felizes" é seu nome. (bis)

    IV. PONHO-ME A OUVIR (Cd. A Palavra Permanece Fx. 17)

    Ref.:Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia.


     

    Ponho- me a ouvir / o que o senhor dirá / Ele vai falar / vai falar de paz / Pela minha voz / pelas minhas mãos / Jesus Cristo vai / vai falar de Paz


     

    VII. ALELUIA, ALELUIA! (Tempo Comum)

    Ref.: Aleluia, aleluia/ Aleluia, aleluia. (bis)

    (2º DOM) - Pois o verbo se fez carne/ Entre nós Ele acampou/E quem acolheu o verbo de Deus Filho se tornou!/ E quem acolheu o verbo de Deus Filho se tornou!


    (3º DOM) -
    Pois do Reino a Boa Nova/ Jesus Cristo anunciava/ E as dores do seu povo com poder, Jesus curava/E as dores do seu povo com poder, Jesus curava.

    (4º DOM) - Meus discípulos se alegrem/ Saltem mesmo de alegria/ Pois bem grande e a recompensa, que de Deus vão ter um dia/Pois bem grande e a recompensa, que de Deus vão ter um dia!


     

    (5º DOM) - Pois eu sou a luz do mundo/ Quem nos diz e o Senhor/

    E vai ter a luz da vida quem se faz meu seguidor/ E vai ter a luz da vida quem se faz meu seguidor.


     

    (6º DOM) - Eu te louvo, ó Pai Santo/ Deus do céu, Senhor da terra/ Os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas/ Os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas.


     

    VIII. OUVIREMOS (Cd. Em Cantar musica litúrgica e canto pastoral p. 22. Fx. 5. Missa: È Dia de Festa).

    1. Ouviremos agora com alegria/ A Palavra de Jesus/ É palavra para o nosso dia-a-dia/ A nossa vida ela é quem conduz!

    Refrão: Aleluia, fala Senhor!/ Ouviremos com atenção e com amor!

    2. A Palavra de Jesus é alegria/ invadindo nosso coração/ Ela é para o povo a aliança/ Nova esperança de libertação.

    IX. AGORA VAMOS OUVIR (Cd. Em Cantar: musica litúrgica e canto pastoral p. 08. Fx. 5. Missa: Canta, Povo!).

    1. Solo: Aleluia, cante meu povo/ Nosso Deus já está aqui!/ Coro: Aleluia, cante meu povo/ Nosso Deus já está aqui!

    Refrão: E agora vamos ouvir, Aleluia,/ A Palavra que vamos seguir (4x)

    2. Solo: Aleluia, a Palavra é presente/ de Javé que caminha com agente/ Coro: Aleluia, a Palavra é presente/ de Javé que caminha com agente!

    3.
    Solo:
    Aleluia, Deus fala ao povo/ Ensinando o caminho de novo/ Coro: Aleluia, Deus fala ao povo/ Ensinando o caminho de novo!

    X. FALA, SENHOR, QUE ESCUTA TEU SERVO ( Cd. Liturgia X –Tempo Comum "B". Fx. 2)

    Refrão: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia (Bis)

    1. Fala Senhor, que te escuta teu servo!

    2. Tu tens palavras de vida eterna!

    XI. UM GRANDE PROFETA ( Cd. Liturgia X –Tempo Comum "B". Fx. 4)

    Refrão: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia (Bis)

    1. Um grande profeta surgiu,/ surgiu e entre nós se mostrou/ é Deus que seu povo visita,/ Seu povo, meu Deus visitou!

    XII. DEUS, NOSSO PAI, NESSE SEU IMENSO AMOR ( Cd. Liturgia X –Tempo Comum "B". Fx. 6)

    Refrão: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! (Bis)

    1. Deus, nosso Pai, nesse seu gesto de amor,/ Foi quem gerou-nos co'a Palavra da verdade,/: Nós, as primícias do seu gesto criador:/ (bis).


     

    2. A letra mata, o espírito dá vida,/ Onde estiver o teu Espírito, Senhor,/: A liberdade há de estar, cantemos viva! (bis)

    XIII. ALELUIA! VAMOS IRMÃOS ( Cd. Tua Palavra Permanece. Fx. 03)

    Refrão: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia (Bis)

    Vamos irmãos, a Palavra festejar!/ Ela vem, liberta e salva/ Algemada não está.

    XIV. Aleluia, aleluia! (( Cd. Tua Palavra Permanece. Fx. 10)

    Refrão: Aleluia, aleluia (BIS)

    Bem-aventurado quem tem misericórdia/ Pois misericórdia do meu coração terá.


     

    CANTOS DE OFERTÓRIO


     

    I. DE MÃOS ESTENDIDAS

    De mãos estendidas, ofertamos/ O que de graça recebemos. (bis)

    1. A natureza tão bela/ Que é louvor, que é serviço/ O sol que ilumina as trevas/ Transformando-as em luz / O dia que nos traz o pão / E a noite que nos dá repouso / Ofertemos ao Senhor / o louvor da criação.

    2. Nossa vida toda inteira / Ofertamos ao Senhor / Como prova de amizade / Como prova de amor / Com o vinho e com o pão / Ofertamos ao Senhor / Nossa vida toda inteira / O louvor da criação.

     II. BENDITO LOUVADO SEJA

    Bendito e louvado seja / O Pai, nosso Criador/ O Pão que nós recebemos
    É prova do seu amor./ O pão que nós recebemos / é prova do seu amor / É o fruto de sua terra / do povo trabalhador./ È o fruto de sua terra / do povo trabalhador / Na missa é transformado / No Corpo do Salvador

    Bendito seja Deus / Bendito o seu amor / Bendito seja Deus, Pai onipotente / Nosso Criador!(bis)

    Bendito e louvado seja / O Pai, nosso Criador/ O vinho que recebemos/ É prova do seu amor / O vinho que recebemos / é prova do seu amor/ É fruto de sua terra / do povo trabalhador/ È o fruto de sua terra / do povo trabalhador / Na missa é transformado / No Sangue do Salvador.


     

    III. SUBA A TI, Ó DEUS PA!

    Ref.: Suba a ti, ó Deus Pai, como prece. / Nossa oferta do vinho e do Pão!/ Se o teu reino de amor acontece,/ "Paz, Justiça se abraçarão"!

    1 - Ofertamos a voz do teu povo,/ Que defende a vida e diz: não!/ Ao sistema injusto que nega,/Liberdade e vida ao irmão!


     

    2- Ofertamos a luta do pobre, /Que espera seu pão conseguir,/ No suor do seu rosto sofrido,/ Para um mundo mais justo surgir.

    3 - Teus caminhos, Senhor, são justiça,/É de paz que tu queres falar!/ Partilhar nossos bens, sem cobiça,/ É serviço e é forma de amar!

    4 - Como Igreja, também, te ofertamos,/O empenho intenso de quem,/ Em defesa do povo trabalha,/ Dando o tempo e os talentos que tem.


     

    IV. NOS CAMINHOS DESTE MUNDO ONDE ANDEI

    1. Nos caminhos deste mundo onde andei/ A tristeza me cortou o coração/ Ao ver homem contra homem/ Ao ver vida contra vida /Desespero e solidão/ Violência sem medida.

    Refrão: Que poderei ao Senhor apresentar/ Além da oferta do vinho e do pão/ Em procissão eu me achego ao teu altar/ E te ofereço por inteiro o coração.

    2. Este encontro plenifica o meu viver/ E descubro qual a minha vocação/ Sem reserva e sem temor/ Trabalhar pela verdade / Espalhando pelo chão/ As sementes da bondade.

    3. O meu nome está escrito no seu livro/ Os meus dias e as minhas intenções/ Quando ando e quando paro / Pelas costas, pela frente /Quando canto e quando falo/ Teu olhar está presente.

    V. MUITOS GRÃOS DE TRIGO (Cd- Tua Palavra Permanece, Fx18)

    1. Muitos grãos de trigo se tornaram pão./ Hoje são teu corpo, ceia e comunhão./ Muitos grãos de trigo se tornaram pão.

    Ref.: Toma, Senhor, nossa vida em ação, para mudá-la em fruto e missão/Toma Senhor, nossa vida em ação/ Para muda-la em missão.

    2. Muitos cachos de uva se tornaram vinho / Hoje são teu sangue, força no caminho / Muitos cachos de uva se tornaram vinho.

    3. Muitos são as vidas, feitas vocação / Hoje oferecidas em consagração / Muito são as vidas, feitas vocação.

    VI. CADA VEZ QUE VENHO (Cd- Tua Palavra Permanece, Fx 4 )

    1. Cada vez que eu venho para te falar, /Na verdade eu venho para te escutar/ Fala-me de vida, preciso te escutar! / Fala da verdade, que vai me libertar!(bis).
    2. Cada vez que eu venho para oferecer / Na verdade eu venho para receber/ Dá-me o pão da vida, que vai me alimentar! / Dá-me a água viva, que vai me saciar! (bis)


       

    VII. A TI MEU DEUS ( Cd- Tua Palavra Permanece, Fx 6)

    1. A ti, meu Deus, elevo o meu coração / Elevo as minhas mãos, Meu olhar, minha voz/ A ti meu Deus, eu quero oferecer / Meus passos e meu viver, meu caminhos, meu sofrer

    Refrão.: A tua ternura , Senhor , vem me abraçar / E a tua bondade infinita , me perdoar,/ Vou ser o teu seguidor e te dar o meu coração / Eu quero sentir o calor de tuas mãos.


     


     

    2. A ti, meu Deus, que és bom e que tens amor /Ao pobre, ao sofredor, vos servir, esperar. / Em ti Senhor, humildes se alegrarão / Cantando a nossa canção, de esperança e de paz.


     

    VIII. A PARTILHA COMEÇA NA MESA (cd – Tua Palavra Permanece Fx 11)

    Refrão: A partilha começa na mesa,/ a justiça é rebento e certeza/ de quem luta e abraça a razão/ de fazer do pão comunhão (bis)

    1. Acredito que a força do povo/ forjará e fará o mundo novo, / Porque o Pai é presença maior, / que caminha no meio de nós. (bis).

    2. Que o pão seja farto na mesa,/ que a fome, ódio e tristeza/ Deem espaço e criem esperança/ pra fazer neste mundo mudança. (bis).

    3. Ofertamos o pão sacramento/ e as mãos calejadas também, / Que constroem a fraternidade/ com a força da comunidade. (bis).


     

    IX. OFERTAS DE AMOR
    (Cd. Em Cantar musica litúrgica e canto pastoral p. 23. Fx. 6. Missa: È Dia de Festa).

    1. Os dons no altar/ São frutos da terra/ suor do trabalho/ De um povo sofrido/ Vitórias que conquistamos/ se tornam ofertas.

    Refrão: Recebe Senhor os dons do nosso amor:/ (Bis)

    2. Se temos é porque nos deste/ Muito mais do que merecemos/ Por isso te ofertamos/ Os dons de pão e vinho/ E nossas esperanças se tornam ofertas.

    X. NA CUIA DE NOSSAS (Cd. Em Cantar: musica litúrgica e canto pastoral p. 09. Fx. 6. Missa: Canta, Povo!).

    1. Traz a terra e as sementes/ Traz a água nossa irmã/ Os frutos e a esperança/ De um lindo amanhã.

    Refrão: Te ofertamos oh, Senhor/ Na cuia de nossas mãos/ transbordando de alegria,/ Espalmada para o irmão. (2x)

    2. Traz farinha e tambaqui/ Tacatá e Açaí/ Um coração aberto/ Pra ofertar e repartir.

    3. A Labuta de cada dia/ O desejo de igualdade/ Ter direitos garantidos/ Pra gerar humanidade.

    4. Traz a uva em vinho/ Traz o trigo em pão/ Alegria e compromisso/ Ser mais vida neste chão!


     


     


     


     


     


     

    CANTOS DE COMUNHÃO

    I. VINDE TODOS COMER DO MANJAR

    Ref.: O Senhor poderoso em amor (cf.Is 25,6)Um banquete pra nós preparou /: Vinde todos comer do manjar / E do vinho mais fino provar :/

    1. Pois o Reino do Céu é uma festa/ Que um Rei preparou pra seu Filho / E mandou os seus servos saírem / Convidando a todos os amigos.

      Vinde todos comer do manjar /E do vinho mais fino provar: /.

    2. . "Dizei, pois, que o banquete está pronto/ E que tudo já está preparado!"/Mas por mais que o rei insistisse / Não vieram os seus convidados.

      Vinde todos comer do manjar /E do vinho mais fino provar: /.

    3. E o Rei ficou foi desgostoso / Ficou mesmo até indignado/ E mandou convidar todo mundo / Para a festa do seu Filho amado.

      Vinde todos comer do manjar /E do vinho mais fino provar: /.

    4. E o salão ficou mesmo repleto / Dessa gente que o mundo despreza / Dos sem vez, dos sem voz, dos sem nada /E os pequenos fizeram a festa!

    Refr.//: O Senhor poderoso em amor /Um banquete pra nós preparou //: Vinde todos comer do manjar /E do vinho mais fino provar: /.

    II. O PÃO QUE NÃO SE REPARTE

    1. O pão que não se reparte/ Não mata a fome deixa de ser pão/ Vida se torna mais vida/ Quando é vivida na condivisão.

    Refrão: Ô ô ô ô ô, eu vivia fugindo de Cristo/ E não lhe dava o meu coração/
    Ô ô ô ô ô, mas aqui os meus olhos se abriram/ Quando repartiram comigo o pão!

    2.
    Na mesa do nosso Deus/ Há lugar para todos, há vinho e pão/É o próprio Deus que se doa/ Liberta e perdoa, e envia em missão.

    3. A mesa da eucaristia/ Nos quer ensinar um mistério profundo/Corpo de Cristo é comida/ Seu sangue é bebida pra vida do mundo.

    4.
    Na mesa o pão partilhado/ É fonte de vida, de amor, comunhão/Sinal que a vida é serviço/ Real compromisso de libertação.

    5. São partes deste caminho/ Chamado e proposta, resposta e missão / Deus caminha com a gente/ Lançando a semente da ressurreição.

    III. A QUEM NÓS SERVIMOS

    1. A quem nós servimos, quando partimos o pão do amor? /Crianças sem nome, morrendo de fome,/ eras Tu, Senhor?

    Ref.: Vem ser nesta mesa / o Pão da igualdade e da Libertação. / Teu corpo e Teu sangue,/ animem sustentem a nossa missão!


     

    2. A quem acolhemos, quando envolvemos de humano calor? / O velho esquecido, também excluído,/ Eras Tu, Senhor?

    3. De quem nós cuidamos, quando curamos feridas e dor? / O pobre doente da vida descrente,/ Eras Tu, Senhor?

    4. A quem escutamos, quando tratamos com digno valor? / O índio poeta, de sangue profeta,/ eras Tu, Senhor?

    5. A quem amparamos, quando mostramos um mundo melhor? / O jovem drogado, por não ser amado, / Eras Tu, Senhor?

    6. A quem nos somamos, quando irmanados, Na luta e na dor? / Aquele operário, chorando salário,/ eras Tu, Senhor?

    7. A quem apoiamos, quando medimos do rosto o suor? O homem do campo em seu desencanto,/ Eras Tu, Senhor?

    8. A quem defendemos, denunciando o mal sem temor? / Mulher explorada, negro ainda escravo,/ Eras Tu, Senhor?

    IV. VEM COMIGO Á MINHA MESA

    1. Vem comigo à minha mesa / Vem nutrir toda esperança / Dar as mãos é descobrir / Que meu Pai tudo anima e não cansa.

    Refrão: Sim eu vou Senhor da vida / Vou juntar-me aos meus irmãos /Vai florir um mundo novo /Semeado por tuas mãos.

    2. Vem comigo a minha mesa / Vem provar toda alegria /De manter a vigilância / Há surpresa que a vida nos cria.

    3. Vem comigo a minha mesa/ Sustentar a persistência/Pois não basta dizer sim/ E depois não tirar consequência.

    4. Vem comigo a minha mesa/ Vem aprende a ser pequeno / Que o meu reino e de quem serve / Mãos a obra! Que fértil terreno.

    5. Vem comigo a minha mesa/ Vem buscar força e coragem / De acolher e perdoar / Que o meu Pai sabe ouvir tal linguagem

    V. VINDE IRMÃOS ADORAI (Cd – Tua Palavra Permanece Fx 19)

    1. Bem vindos à mesa do Pai,/ Onde o Filho se faz fraternal refeição./ É Cristo a forte comida, o pão que dá vida / Com amor comunhão.

    Refrão: Vinde ó irmãos adorar,/ Vinde adorar o Senhor, /A Eucaristia nos faz Igreja, comunidade de amor. (bis)

    2. Partimos o único pão,/ No altar refeição ó mistério de amor./ Nós somos sinais da unidade, na fé / Na verdade conosco ó senhor.

    3. No longo caminho que temos./ O pão que comemos nos sustentará. / É Cristo o pão repartido, / Que o povo sofrido vem alimentar.


     

    4. Há gente morrendo de fome,/ Sofrendo e sem nome,/ Sem terra e sem lar,/ Não é a vontade de Deus,/ Pois Jesus Filho seu, quis por nós se doar.

    5. Queremos servir a Igreja,/ Na plena certeza de nossa missão,/ Vivendo na Eucaristia/ O pão da alegria e da libertação.

    VI. FELIZ O HOMEM QUE AMA AO SENHOR ( Cd- Palavra de vida; Fx 4)

      Refrão: Feliz o homem que ama o Senhor / E segue seus mandamentos / O seu coração e repleto de amor/ Deus mesmo e seu alimento.

    1. Feliz o que anda na lei do Senhor / e segue o caminho que Deus lhe indicou / Terá recompensa no reino do céu / Porque muito amou.

    2. Feliz quem se alegra / Em servir ao irmão / Segundo os preceitos que Deus / lhe ensinou / Verá maravilhas de Deus, o Senhor / Porque muito amou!

    3. Feliz quem confia na força do bem / Seguindo os caminhos da paz / E o perdão /  será acolhido nos braços do Pai,/ porque muito amou!

    4. Feliz quem dá graças de bom coração / E estende sua mão ao sem voz e sem vez,/ Terá no banquete um lugar para si / porque muito amou!


     

    VII. PARTICIPAR É CRIAR COMUNHÃO (Cd – Tua Palavra Permanece Fx 12)

    1. O nosso Deus, com amor sem medida,/ chamou-nos à vida,/ nos deu muitos dons./
    Nossa resposta ao amor será feita / Se a  nossa colheita mostrar frutos bons.

    Refrão: Mas é preciso que o fruto se parta / E se reparta na  mesa do amor! (bis)

    2. Participar é criar comunhão,/ fermento no pão, saber repartir./ Comprometer-se  com  a vida do irmão,/ viver a missão de se dar e servir.

    3. Os grãos de trigo em  farinha se tornam,/ Depois se transformam em vida no pão./ Assim, também, quando participamos,/ unidos, criamos maior comunhão.


     

    VIII. SONHAR (Cd- Tua Palavra Permanece fx 13)

    1. Ninguém pode prender um sonho / E impedir alguém de sonhar./ Ninguém pode prender a esperança / De um povo sofrido a lutar./ Ninguém pode abafar o grito / Do oprimido clamando Javé./ Deus que salva e liberta o seu povo / Que ergue o caído e alimenta sua fé./ Ô! Ô! Ô!... Lá, lá, lá, iá, lá, iá!

    2. Todo sonho alimenta a história / E a vitoria do povo a chegar./ Vamos juntos que neste caminho / Ninguém sobra ou fica pra trás. / Para ver este mundo florindo / Criança sorrindo sem fome e sem dor / É preciso cuidar bem da vida / Que vida sofrida se eleva em clamor./ Ô! Ô! Ô!... Lá, lá, lá, iá, lá, iá!

    3. Ninguém pode prender um sonho / Como a luz do sol que nasceu./ Ele brilha inventando caminhos / E desvela o que a noite escondeu. / Ninguém pode abafar o grito / E o clamor de quem sofre de tanto suor./ Pelo pão, pela paz e justiça / E anda a procura de um mundo melhor.·./ Ô! Ô! Ô!... Lá, lá, lá, iá, lá, iá!


     


     


     

    IX. VOU EVANGELIZAR ( Cd- Tua Palavra Permanece, Fx 7)

    1. Senhor, eu quero te agradecer / De todos os dias a gente poder conversar./
    Senhor, o mundo precisa te conhecer,/ Mas eu te prometo que vou evangelizar.

    Ref. Eu quero te dizer agora / Que eu já vou embora evangelizar. (bis)

    2. Senhor, às vezes me ponho a rezar,/ E peço o fim da violência e da fome do irmão / Senhor, que chegue a todos os povos / A graça, o perdão,o anuncio da salvação.


     

    3. Senhor, às vezes me ponho a rezar/ E peço a você pra que fique mais perto de mim / Senhor,as vezes me ponho a chorar / E não compreendo porque o mundo sofre sem fim.

    X. COMUNGAR COM A VIDA
    (Cd. Em Cantar musica litúrgica e canto pastoral p. 28. Fx. 11. Missa: È Dia de Festa).

    Refrão: Vamos em procissão na mesma direção/ Com coração contrito encontrar o Cristo que é pão:/ (bis)

    1. Que comungar aqui/ Deve viver lá fora/ Sempre ajudando o irmão/ que sente dor e chora/ Dar atenção àqueles/ que não têm vez e voz/ Praticando a Palavra de Deus/ que é vida pra todos nós.

    2. Quem comungar aqui/ Está se comprometendo/ A promover a paz/ onde está vivendo/ Aqui na comunidade/ Ou em outro lugar/ Não se esquecer da Palavra de Deus/ Que é força pra transformar.

    3. Quem comungar aqui/ Fica fortalecido/ Pra enfrentar desafios/ Para não ser vencido/ Quando for perseguido/ Não vai faltar coragem/ Porque leva no peito a Palavra viva que é mensagem.

    4. Quem comungar aqui/ Recebe uma missão/ De transformar o mundo/ Fazendo boa ação/ Ser como a luz do mundo/ Ser como o sal da terra/ Com o amor e o perdão/ Levar a paz onde existe guerra.

    XI. VENHAM TODOS
    (Cd. Em Cantar: musica litúrgica e canto pastoral p. 14. Fx. 11. Missa: Canta, Povo!).

    1. Venha todos irmãos comungar/ Pão partido nosso Jesus/ Pra aprendermos a partilhar/ Condição que ao Reino conduz/ Povo santo seremos então/ Viveremos em fraternidade/ Como foram os primeiros cristãos/ Ao viverem em comunidade.

    Refrão: Vamos irmãos,/ Vamos sentar-nos à mesa/ Onde com toda certeza/ viveremos em comunhão/ Vamos irmãos,/ Deus chama toda a gente/ Para depois ser semente/ de uma nova nação. ( 2x)

    2. Venham todos irmãos comungar/ Vinho-sangue nova esperança/ Deus conosco vem relembrar/ Fez com agente nova aliança/ Povo santo somos então/ Pra vencer todo o mal do mundo/ Na Partilha dos dons e do pão/ Cada dia ser mais fecundos.


     


     


     

    XII. SE HOUVER AMOR NA VIDA (Cd. Liturgia XI. Tempo Comum. Ano C. Fx. 4)

    Refrão: Se houver amor na vida,/ Se houver sempre união/ Jesus faz de água vinho/ E multiplica o pão.

    1. Nas bodas de Caná,/ O vinho terminou/ Maria ao perceber,/ ao Filho seu falou.

    2. Para atender os noivos/ Jesus vai, sem demora,/ da era dos milagres/ Antecipar a hora.

    3. Maria pede aos servos/ Que queiram executar/ Aquilo que seu filho/ Lhes vai determinar.

    4. A água, simples água,/ Humilde, tão banal,/ Jesus, co'amor transforma/ Em vinho especial.

    5. Se, um dia, faltar vinho/ Na vida do casal,/ Jesus, fará na certa,/ Da agual um vinho igual.

    XIII. FELIZES OS POBRES, FELIZES OS MANSOS(VIDA (Cd. Liturgia XI. Tempo Comum. Ano C. Fx. 10)

    Refrão: Felizes os pobres, Felizes os mansos,/ Quem busca a justiça, com sede e com fome!/ Feliz quem quer paz,/ Feliz quem é puro,/ Feliz quem padece Senhor, por teu nome!

    1. Vamos juntos dar glória ao Senhor/ E a seu nome fazer louvação./ Procurei o Senhor: me atendeu,/ Me livrou de uma grande aflição.

    Olhem todos pra ele e se alegrem,/ Todo tempo sua boca sorria!/ Este pobre gritou e ele ouviu,/ Fiquei livre de minha agonia.

    2. Colocou na batalha seu anjo,/ Defendendo seu povo e o livrando./ Provem todos, pra ver como é bom/ O Senhor que nos vai abrigando.

    Santos todos, venerem o Senhor!/ Aos que o amam, nenhum mal assalta./ O cruel ficou pobre e tem fome/ Mas, a quem busca a Deus nada falta!

    3. Ó meus filhos, escutem o que eu digo/ Pra aprender o temor do Senhor./ Qual o homem que ama sua vida,/ Pra viver os seus dias com amor?

    Tua língua preserva do mal!/ E não deixes tua boca mentir!/ Ama o bem e detesta a maldade,/ Pra poder grande paz possuir.


     


     


     

EVANGELHO DE SÃO MARCOS


 


 

I. Evangelho — Significado Original da Palavra


 

Expressão Grega: euangelion


 

A palavra grega para "evangelho", euangelion, foi originalmente usada para descrever as "boas novas" da vitória militar trazida de um mensageiro ao seu comandante. Em seguida, passou a significar simplesmente uma mensagem "boa". Os escritores do Novo Testamento escolheram esta palavra para descrever as "Boas Novas" de Jesus Cristo e Sua salvação. É a vinda do Reino de Deus (cf. Mt 4,17). Preparada já no Antigo Testamento (Is 40,9; 52,7; 61,1) é agora anunciado por Jesus e assumido em sua própria pessoa.


 

O Profeta Isaías é um arauto de Boas Notícias. A sua profecia é uma proclamação jubilosa de uma Boa Nova. O povo que habita nas trevas ouve a notícia jubilosa de que um novo dia está a surgir. É dito aos cativos que a libertação está a caminho. Os corações despedaçados são confortados. Não admira que a mensagem do Profeta Isaías seja plenamente apropriada no Novo Testamento para proclamar a Boa Nova de que o Reino de Deus está próximo (Mc 1, 15).


 

Textos Importantes:


 

Is 40, 1-5: Deus escolhe um arauto para levar Boas Notícias ao povo. O poema de abertura tem como pano de fundo o Conselho Divino reunido no Céu (cf. Jer 23, 18). A libertação do Exílio é vista como um novo Êxodo. É importante preparar os caminhos do Senhor no deserto. Quando o profeta Isaías se encontrou no conselho divino, foi enviado a anunciar ao povo infiel um dia de juízo e condenação ( Is 6, 9-13). Agora, o Deutero Isaías, está perante o Conselho Divino, a fim de receber a missão de anunciar uma Boa Nova de salvação: "confortai, confortai, o meu povo" (Is 40, 1).

Is 40, 9-11: O arauto deve coloca-se em cima de um monte alto, a fim de ser ouvido por toda a gente. O Senhor vem com a ternura de um Bom Pastor que conduz as ovelhas e toma os cordeirinhos ao colo.

Is 42, 1-9: Primeiro cântico do Servo. Deus escolhe o seu servo para realizar uma missão.

Is 43, 1-7: Deus ama o seu povo como um pai ama os seus filhos. Vai chamar os seus filhos do Norte e do Sul. Estes vão atravessar sãos e salvos as águas, tal como aconteceu ao povo quando do Êxodo.

Is 43, 18-21: O Deus que liberta o seu povo é o mesmo que fez maravilhas no Egito para com os seus pais.

Is 44, 6-8: Ao libertar Israel, Deus dá provas de ser o único Deus. É o primeiro e o último. Não há outro além dele.

Is 44, 9-19: bonita forma de dizer que os ídolos são coisas ridículas e vazias.

Is 45, 1-4: Deus vai fortalecer e acompanhar o imperador Ciro. Este é o escolhido de Deus para realizar o projeto de Deus, apesar de não o saber.


 


 


 

Is 47, 1-6: Babilônia vai ser humilhada e a sua glória vai desaparecer. Foi o instrumento de castigo de Deus, mas agora Deus vai restaurar o seu povo. Por isso precisa doutra mediação.

Is 49, 1-6: Segundo Cântico do Servo. O Senhor vai fazer do seu Servo a luz das nações.
Is 49, 14-17: Deus sente uma ternura maternal pelo seu povo. Mesmo que uma mãe esquecesse o seu filho, Yahweh não esqueceria o povo que escolheu para ser luz no meio das nações.

Is 50, 4-9: O servo sofre pacientemente. A sua força e coragem está em Deus.

Is 52, 13-53, 12: Quarto cântico do Servo. O Novo Testamento vê neste cântico um prenúncio da Paixão de Cristo.

Is 54, 1-10: Jerusalém destruída era como uma mulher estéril. Mas agora o Senhor vai restaurá-la e dar-lhe muitos filhos. Tem mesmo de alargar a sua tenda a fim de acolher esses filhos. Tal como fez com Noé, Deus jura nunca mais se irritar contra Jerusalém (Is 54, 9).


 

De acordo com Marcos 1:1-4, o evangelho começa com a proclamação de João Batista. O prometido nascimento de João Batista é uma boa notícia (Lucas 1:19), não só para seus pais (Lucas 1:7, 24-25), mas para todo o povo. João é enviado para preparar a vinda do Messias (Lc 1,14-17, 67-79). A pregação de João é "evangelho" (João 3:18) pelo mesmo motivo. O Messias estaria vindo para julgar, um processo que envolve tanto a condenação e salvação (Lucas 3:3-17). A mensagem de João é o evangelho para os pecadores em que eles são avisados do perigo iminente e exortados a arrepender-se antes que o machado decepe (Lucas 3:7-9). É também evangelho para o arrependimento em que lhes foi prometido perdão (Lucas 3:3) e associação da comunidade do Messias (Lucas 3,17). O nascimento do próprio Salvador é anunciado como "boa notícia", trazendo grande alegria (Lc 2,10-11).


 

Depois que João Batista batizou Jesus, Jesus foi autorizado por Deus e ungido pelo Espírito para proclamar o evangelho (Marcos 1,14 e Lucas 4,18). No coração da Sua pregação está o anúncio: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo: arrependei-vos e crede no evangelho" (Marcos 1,15). A mensagem do evangelho de Jesus centra-se na vinda do Reino de Deus. Com a vinda do reino, o governo de Deus será concluído. O injusto será julgado, a justiça estabelecida, e Seu povo será glorificado.


 

Versículo Chaves:


 

Marcos 1,1. 14-15; Romanos 1,1. 9. 16; Filipenses 1,16


 

Depois da ressurreição de Jesus, o evangelho foi proclamado pelas suas testemunhas. O conteúdo deste evangelho é registrado no livro de Atos e nas cartas de Paulo. Tendo ressuscitado dentre os mortos, Jesus Cristo novamente evangeliza (Ef 2,16-18), mas o faz agora através de Seus representantes designados (Rm 15,16-18). Mais do que isso, Cristo tornou-se, e é o tema central do evangelho, o Proclamador é agora Proclamado. Isso é repetidamente afirmado por Lucas (Atos 5,42, 8, 4-5. 35; 11,20; 17,18) e por Paulo (Rm 1,1-4; 10,8-17; 15,19 -- 20; Fil. 1, 15-18). O próprio Cristo é o tema central da mensagem do evangelho que foi confiado a nós para compartilhar com o mundo.


 


 

II. Os Evangelhos Sinópticos


 

Porque os três primeiros evangelhos (ou sinópticos) são tão parecidos entre si?


 

1.
Sinóptico - é uma palavra que significa "visto do mesmo ângulo", "observado do mesmo ponto de vista" ou "visto sob a mesma ótica". São eles: Mateus, Marcos e Lucas. Eles mostram Jesus, que nasceu de Maria, viveu como homem, foi batizado no rio Jordão por João Batista, fez milagres, ensinou, morreu na cruz, ressuscitou e, ordenou que os discípulos anunciassem o Evangelho a todos os povos. Contudo, o estudioso da vida de Jesus, de imediato tem de se defrontar com o "problema sinóptico": Porque os três primeiros evangelhos (ou sinópticos) são tão parecidos entre si?O problema sinóptico entra em foco quando a seguinte estatística é observada: Cerca 93-95% do Evangelho de Marcos é reproduzido em Mateus e Lucas. Dos 661 versículos contidos em Marcos, todos, exceto cerca de 30, são encontrados nos outros dois sinópticos. A substância de 606 versículos pode ser encontrada em Mateus (correspondendo a 500 por causa de diferente disposição do conteúdo). Lucas reproduz cerca de 320 versículos de Marcos, incluindo 24 que Mateus não usou. Isso significa que dos 661 versículos contidos em Marcos, somente 30 não aparecem nos outros dois . Isso significa que 93-95% de Marcos é encontrado ou em Mateus ou em Lucas, mas, somente 58% de Mateus e 41% de Lucas é encontrado em Marcos (e, apenas 8% de João é comum a Marcos).


 

As concordâncias e coincidências são bem impressivas no Novo Testamento grego. Versículos idênticos nos três Evangelhos e, idênticos em dois, são imediatamente evidentes. A concordância, em um grande número de casos, é encontrada no vocabulário e na ordem de palavras. Em outros exemplos, são usados sinônimos, e é observada a ordem invertida. Também se observa que a ordem geral da narrativa de eventos é seguida. Quando um dos outros dois Evangelhos divergem da ordem de Marcos, o outro é fiel a ele. Mateus e Lucas dificilmente concordam juntos em contraposição a Marcos.


 

Este é o problema sinóptico. É a tarefa do estudante do Novo Testamento tentar explicar as semelhanças e divergências nos três Evangelhos. "Porque eles têm tantas coisas em comum, e como explicar as diferenças?".


 

É difícil para muitos, aceitar a idéia de que os escritores dos Evangelhos poderiam ter usado histórias, tanto escritas quanto orais, acerca da vida de Cristo. Sua concepção dos Evangelhos é que o Espírito Santo deu o material a cada um dos escritores de maneira mecânica; ou seja, os autores dos Evangelhos eram simplesmente penas nas mãos do Espírito Santo. Contudo, o prefácio do Evangelho de Lucas (1:1-4), afirma claramente que ele havia investigado muito inteiramente o material a ser escrito. Isso indica que Lucas teve acesso a fonte tanto orais quanto escritas. Deve ser presumido, então, que os escritores dos Evangelhos também usaram "fontes" para sua obra.


 

2. O Evangelho Segundo João – Não pode ser contado entre os sinópticos, porque João quis mostrar Jesus de outro ângulo. Ele fala de Deus, Criador do mundo, que se fez carne e habitou entre nós. Fala dos milagres e dos ensinos de Jesus, mas para provar que Jesus é Deus.


 



Foi João quem registrou a polêmica de Jesus como os fariseus, em que Jesus disse: "Eu sou o pão da vida", Jo.6.35. "Porque Eu desci do céu" (v.38); "Eu sou o pão que desceu do céu" (v.41) etc. Só João registrou palavras de Jesus, como: "Eu e pai somos um" ( Jo.10.30) e, "quem me vê a Mim vêm o Pai" (Jo.14.9) e "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em Mim, e eu em ti... " (Jo.17.21). Finalmente, o que encontramos em Mateus está em Marcos e Lucas, mas não está, de modo geral, em João. E nem tudo o que está em João encontramos nos três sinópticos.


 

Evidentemente, João era da opinião que os evangelistas sinópticos já haviam apresentado informações suficientes sobre o ministério na Galiléia e sobre o Reino de Deus; por esta razão, sua ênfase recaiu sobre a Divindade de Jesus.


 

3. O Livro de Atos – Fala da fundação da Igreja, que aconteceu no dia do Pentecoste; do viver diário dos cristão primitivos; de suas lutas; perseguições e vitórias; e, da expansão do Evangelho através das obras missionárias iniciadas com Paulo e Barnabé.


 

4. As Epístolas – Ou Cartas são interpretações dos ensinos de Jesus e o estabelecimento da doutrina cristã. Elas foram escritas para atender necessidades da época, e não, com o objetivo de compor um volume, como a Bíblia que temos hoje. Contudo, Deus estava coordenando tudo, visando o estabelecimento da doutrina cristã para que, todos os povos em todas as épocas, pudessem conhecer a Verdade do Evangelho de Cristo. Essas epístolas são:


 

Doutrinárias – Especialmente Romanos, Gálatas e Hebreus; embora as outras também tratem do assunto.


 

Um manual de vida cristã – 1ª e 2ª Coríntios, 1ª e 2ª Timóteo, Tito e 1ª, 2ª e 3ª João.

Pessoais – Efésios, Colossenses, Filipenses, 1ª e 2ª Tessalonicenses, Tiago, 1ª e 2ª Pedro e Judas.


 

5. Livro de Profecia: Apocalipse - O livro de Apocalipse de João é a previsão dos últimos acontecimentos, tanto com relação aos justos quanto aos ímpios. Trata de consumação dos tempos, com a obra de Deus chegando ao seu desfecho.


 

A VIDA PÚBLICA DE JESUS - Testemunho extra-bíblico.


 

Mateus, Marcos, Lucas e João - com todo o direito figuram em primeiro lugar como as principais fontes de estudo sobre a vida de Jesus. As poucas fontes informativas não canônicas - o historiador judeu do primeiro século, Josefo (com posteriores inserções feitas por copistas cristãos), o Tamulde Babilônico e, os escritores romanos Plínio (o Jovem), Tácito, Suetônio e Luciano - são tão lacônicas que não se revestem de valor algum, na tentativa de reconstituição da carreira de Jesus. No entanto, confirmam que Ele realmente viveu, tornou-se uma figura pública, morreu sob Pôncio Pilatos e, que num espaço de doze anos após a Sua morte, a adoração à Sua Pessoa já havia chegado à lugares tão distantes quanto Roma.


 


 

III. Objetivo dos Encontros de Formação Paroquial no Ano de 2012:


 

1. Ler o Evangelho de São Marcos num ambiente comunitário e de oração, facilitando assim um encontro pessoal com Jesus que possa gerar em nós a conversão.


 

2. Qual o objetivo do seu Grupo?


 

3. Qual o seu objetivo?


 

3. Quais os objetivos dos Grupos?


 

IV. De inicio vamos ler alguns textos nos quais são apresentadas diversas opiniões sobre Jesus, e prestando atenção no que todos os personagens dizem sobre ele, na forma como o recebe ou o valoriza, escrevam numa folha a opinião de cada um deles e qual foi a reação de Jesus.


 

1. Os demônios: ---------------------------------------------------- Mc 1,24; 3,11; 2, 6-7.

2. O povo: ------------------------------------------------------------- Mc 6,14-15; 10,47; 11,10.

3. Herodes: ------------------------------------------------------------ Mc 6,16.

4. Pedro: --------------------------------------------------------------- Mc 8,30.

5. O oficial do exército: -------------------------------------------- Mc 15,39.

6. O evangelista: ----------------------------------------------------- Mc 1,1.

7. A voz do céu: ------------------------------------------------------ Mc 1, 9-11; 9, 2- 13.

8. O Próprio Jesus: -------------------------------------------------- Mc 8,31; 9,30; 10,33; 14,61-62.

9. O que diz o seu grupo sobre Jesus (Resposta Coletiva)?

10. O que você diz de Jesus (Resposta Individual)


 


 


 

PEQUENA INTRODUÇÃO AOS SÍMBOLOS LITÚRGICOS


 


 

PEQUENA INTRODUÇÃO AOS SÍMBOLOS LITÚRGICOS

(Pequeno subsídio para a formação de leigos, no que concerne a símbolos nas celebrações litúrgicas)

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 O que é a Liturgia?


 

A palavra liturgia vem do grego "leit", de "povo", e "urgia", que significa "ação", "serviço" ou "obra". Sendo assim, a palavra "liturgia" significa "obra pública".


 

A Liturgia inclui o conjunto de todas as cerimônias oficiais da Santa Igreja: celebração dos 7 sacramentos, sacramentais (bênção da água, do sal…) e todos os demais ritos.

Dentro da Igreja, a liturgia significa o serviço público oficial que ela mesma realiza, com duas finalidades: a glorificação de Deus e a salvação das almas (SC 112).

O Catecismo da Igreja ensina que "pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua na Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção." (Cat. 1069)

Isto significa que através da liturgia, Jesus continua a nos salvar; de modo especial em cada Missa, onde se atualiza a Sua santa Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão ao Céu; nela "torna-se presente a nossa redenção".

Afirma a Constituição do Concílio Vaticano II Sacrosantum Concilium:

"Com razão, portanto, a liturgia é tida como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, no qual, mediante sinais sensíveis, é significada e, de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do homem, e é exercido o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, cabeça e membros. Disto se segue que toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e de seu corpo que é a Igreja, é ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja". (SC,7)

Isto basta para mostrar o quanto é importante a Liturgia para o católico. Somente a Igreja, nascida sob Pedro (o primeiro Papa) e os Apóstolos, tem esta riqueza incomensurável intacta, recebida de Cristo e dos Apóstolos. Entretanto, muitos católicos ainda não conhecem o rico sentido da Liturgia, que se expressa por sinais sagrados, com ritos adequados, termos próprios, símbolos ricos, objetos litúrgicos, cores significativas, imagens, etc.

A Santa Igreja crê que a revelação completa e definitiva de Deus ao homem que se dá em Jesus. "Cristo, o Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai. Nele o Pai disse tudo, e não haverá outra revelação senão esta." (Cat. 65)

A Santa Igreja continua a obra da Salvação. Por isso ela conserva e ensina a Verdade, e administra os 7 sacramentos"Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção." (Cat. 1069)

"Como Cristo foi enviado pelo Pai, assim também ele enviou os apóstolos, cheios do Espírito Santo, não só porque, pregando o Evangelho a todos os homens anunciassem que o Filho de Deus com sua morte e ressurreição nos livros do poder de satanás e da morte e nos transferiu para o Reino do Pai, mas também para que levassem a efeito, por meio do sacrifício e dos sacramentos, sobre os quais gira toda a vida litúrgica, a obra de salvação que anunciavam." (SC 6)


 

No Antigo Testamento: A Lei e os profetas, os Salmos e os demais livros sapienciais, tiveram grande importância nestas celebrações, e ainda tem hoje. O próprio Jesus cantou Salmos na última Ceia. Veja algumas citações que se referem a liturgia:


 

"Moises aspergiu com sangue a Tenda e todos os utensílios do culto (liturgia)" (Hb, 9,21)

"Completados os dias do seu ministério (liturgia), Zacarias voltou para a casa" (Lc 1,23)

"Celebravam eles (os primeiros discípulos) a liturgia em honra do Senhor" (At. 13.2)


 

A Liturgia Católica, instituída por Jesus, visa celebrar (=tornar celebre), dar importância, honrar, exaltar, em comunidade, a Santíssima Trindade de modo especial e celebrar os "santos mistérios".

"Na Liturgia Deus fala a seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo responde a Deus, ora com cânticos, ora com orações. (SC,13)

Pela Liturgia a Igreja celebra o mistério de seu Senhor "até que Ele venha" e até que "Deus seja tudo em todos" (1 Cor 11,26;15,28)

Assim para celebrar a Liturgia é preciso ter uma profunda noção do que é o Cristianismo; o conhecimento da história da salvação, obra de Cristo e da missão da Igreja. Sem isto a Liturgia não pode ser bem compreendida e amada, e pode se transformar em ritos vazios.

Podemos dizer que o último tempo da história da salvação – o tempo de Cristo e da Igreja – é o tempo da Liturgia, uma vez que ela torna presente à obra redentora de Cristo pela celebração dos Sacramentos. Assim, somos também nós participantes da historia da salvação.


 

A Liturgia é a própria historia da salvação em exercício, já que nela se celebra (torna presente) tudo o que Deus realizou ao longo dos séculos para salvar os homens.

Jesus nos revelou plenamente o Pai, e ensinou-nos a comunicar com Ele. Ele é a ponte entre nós e o Pai. Ele é o Caminho, o Sacerdote único que apresenta a Deus as nossas preces (cf. Hb 5,7) é por isso que nas celebrações litúrgicas fazemos todas as ofertas a Deus " por Cristo, com Cristo e em Cristo"; tudo em seu Nome.

A Liturgia participa do grande desejo de Jesus: " Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco (…) até que ela se cumpra no Reino de Deus". (Lc 22,15-16)

Cristo está presente em sua Igreja, e de modo especial nas ações litúrgicas, para continuar a sua obra de salvação de todos os homens, de todos os tempos e de todos os lugares.

Ele está presente no sacrifício da Missa de várias formas: na pessoa do sacerdote, pois "aquele que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo que outrora se ofereceu na cruz", e de modo especial, sob as espécies eucarísticas. Ele está presente nos Sacramentos; assim, quando alguém batiza, é Cristo mesmo que batiza; Ele está presente por sua Palavra, pois Ele mesmo quem fala quando se leem as Sagradas Escrituras na Igreja; e Ele está presente quando a Igreja reza: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles" (Mt 18,20)


 


 

Você sabe quais são os dias santos na Liturgia?


 

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica os dias santos, onde todo católico é obrigado a participar da Santa Missa, são:


 

Catecismo da Igreja Católica §2177 – "Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus, de sua Imaculada conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e por fim, de Todos os Santos" (CDC cân. 1246,1; n. 2043).

 
 

ALFAIAS


 

ALFAIAS LITÚRGICAS - Nome que se dá ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações. Deve-se também considerar aqui a Arte Sacra, que se estende, por sua vez, a tudo o que diz respeito ao culto e ao uso sagrado. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos" (SC 122c). Aqui, pode-se ver como a reforma conciliar do Vaticano II se preocupa com a dignidade das coisas sagradas. Templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objetos devem, pois, manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora "em espírito e verdade" (Cf. Jo 4,23-24).

 
 

LIVROS LITÚRGICOS


 

MISSAL - Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística.

LECIONÁRIO - Livro que contém as leituras para a celebração. São três:

I - Lecionário dominical - Contém as leituras dos domingos e de algumas solenidades e festas.

II - Lecionário semanal - Contém as leituras dos dias de semana. A primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos.

III - Lecionário santoral - Contém as leituras para as celebrações dos santos. Nele também constam as leituras para uso na administração de sacramentos e para diversas circunstâncias.

EVANGELIÁRIO - É o livro que contém o texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades.


 

ESPAÇO CELEBRATIVO


 

ALTAR - Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.

AMBÃO - Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se proclama a palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante do comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo destaque do ambão.

CREDÊNCIA - Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos, que serão utilizados na celebração. Geralmente, fica próxima do altar.

PRESBITÉRIO - espaço ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado, onde se realizam os principais ritos sagrados.

NAVE DA IGREJA - Espaço do templo reservado aos fiéis.

SACRÁRIO - Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento. Recomenda-se que fique num lugar apropriado, com dignidade, geralmente numa capela lateral.

PÚLPITO - Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a pregação. Hoje, praticamente não é mais usado.

 
 

OBJETOS LITÚRGICOS


 

CORPORAL - Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão.

MANUSTÉRGIO - Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do Lavabo. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxugarem os dedos.

PALA - Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice.

SANGUINHO - Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

VÉU DE ÂMBULA - Pequeno tecido, branco, que cobre a âmbula, quando esta contém partículas consagradas. É recomendado o seu uso, dado o seu forte simbolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo tempo em que revela (mostra) possuir e trazer tal tesouro. (O véu da noiva, na liturgia do Matrimônio, tem também esta significação simbólica, embora, na prática, não seja assim percebido, muitas vezes passando como mero adorno de ostentação).

ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE - É um recipiente para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis.

CÁLICE - Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa.

CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO - A caldeirinha é uma pequena vasilha, onde se coloca água benta para a aspersão. Já o aspersório é um pequeno instrumento com o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre objetos. Na liturgia são inseparáveis.

CASTIÇAL - Utensílio que se usa para suporte de uma vela.

CANDELABRO - Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.

PATENA - Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa.

BACIA E JARRA - Em tamanho pequeno, contendo a jarra a água, para o rito do "Lavabo", na preparação e apresentações dos dons.

CÍRIO PASCAL - Vela grande, que é benta solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.

CRUZ - Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas também uma cruz menor, que pode ficar sobre o altar.


VELAS - As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar, geralmente em número de duas, em dois castiçais.

OSTENSÓRIO - Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para adoração dos fiéis e para dar a bênção eucarística.

CUSTÓDIA - Parte central do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada para exposição do Santíssimo. É parte fixa do Ostensório.

LUNETA - Peça circular do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada, para a exposição do Santíssimo. É peça móvel.

GALHETAS - São dois recipientes para a colocação da água e do vinho, para a celebração da missa.

HÓSTIA - Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística. Aqui se entende a hóstia maior. É comum a forma circular.

PARTÍCULA - O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinado geralmente à comunhão dos fiéis.

RESERVA EUCARÍSTICA - Nome que se dá às partículas consagradas, guardadas no sacrário e destinadas, sobretudo aos doentes e à adoração dos fiéis, em visita ao Santíssimo. Devem ser consumidas na missa seguinte.

INCENSO - É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas, nas celebrações solenes.

NAVETA - Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações litúrgicas.

TECA - Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas.


TURÍBULO - Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se colocam brasas e o incenso.

 
 

OUTROS SÍMBOLOS


 

IHS - Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.

ALFA E ÔMEGA - Primeira e última letra do alfabeto grego. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.

TRIÂNGULO - Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo nosso povo.

INRI - São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaerum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocar por Pilatos na crucifixão de Jesus (Cf. Jo 19,19).

XP - Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.

 
 

VESTES LITÚRGICAS


 

Vestes usadas pelos ministros ordenados. São elas:

ALVA - Túnica longa, de cor branca.

TÚNICA - O mesmo que alva. Atualmente pode ser de cor neutra.

AMITO - Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes de outras vestes litúrgicas.

CASULA - Veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola.

ESTOLA - Veste litúrgica do sacerdote. Os diáconos também a usam, porém a tiracolo, sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito.

CAPA PLUVIAL - Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões. Usa-se também no rito de aspersão da assembleia e na celebração do matrimônio.


CÍNGULO - Cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.

VÉU UMERAL - Chama-se também véu de ombros. Manto retangular, de cor dourada, usado pelo sacerdote na bênção do Santíssimo.

DALMÁTICA - Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola.

 
 

CORES LITÚRGICAS


 

As cores dizem respeito à toalha do altar e do ambão e às vestes litúrgicas. São elas:


 

O BRANCO - Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria. Usa-se: na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto as da Paixão). É a cor predominante da ressurreição.

O VERMELHO - Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado: no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos apóstolos, dos santos mártires e dos evangelistas.

O VERDE - É a cor da esperança. Usa-se no Tempo Comum. (Quando no TC se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se então a cor da festa).

O ROXO - Simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode-se também usar nos ofícios e missas pelos mortos. (Quanto ao Advento, está havendo uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para distinguí-lo da Quaresma, pois Advento é tempo de feliz expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma).

O PRETO - É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, mas nessas celebrações pode-se usar também o branco, dando-se então ênfase não à dor, mas à ressurreição.

O ROSA - Simboliza também a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado "Gaudete", e no 4º Domingo da Quaresma, chamado aqui "Laetare", ambos os domingos da alegria.


 

POSIÇÕES CORPORAIS


 

Na liturgia toda a pessoa é chamada a participar. Sentido, corpo, espírito. Assim, os gestos corporais são também vivamente litúrgicos. E como no corpo humano cada membro tem uma função própria, a serviço, porém, de todo o corpo, assim, na liturgia, cada gesto do corpo recebe um simbolismo próprio, a serviço de todo o ato celebrativo. Assim, temos:

AS MÃOS - Que ora se erguem em louvor; ora se estendem em abertura e oferecimento; ora se elevam em súplica; ora se juntam em recolhimento; ora se abrem em oferta. Também se faz a imposição de mãos nas ordenações.

OS PÉS - Não só caminham nas procissões litúrgicas, em sentido simbólico de peregrinação, como também se prestam para o ritmo de danças. Na missa da Quinta-Feira Santa são lavados em memória do mandamento novo da última Ceia do Senhor com seus discípulos. Podemos pensar nos pés do Cristo Peregrino, nas estradas difíceis da Palestina, identificados com os nossos pés, na difícil caminhada de nossa vida.

OS OLHOS - Na leitura eucarística, principalmente, os olhos devem ver, enxergar, contemplar. Aqui o mistério é "visto". Daí, a atenção que se requer para os movimentos litúrgicos que se realizam no altar.

OS OUVIDOS - Na Liturgia da Palavra, nosso sentido auditivo é chamado a participar mais vivamente. Trata-se de ouvir, como no Antigo Testamento: "Ouve Israel...", a oração judaica mais preciosa (o Xemá judaico, no convite de Dt 6,4).


OUTROS MOVIMENTOS E GESTOS CORPORAIS - Podemos falar ainda: de ajoelhar-se, de prostrar-se, de sentar-se, de ficar de pé, como também de persignar-se, de traçar o sinal da cruz. Ainda falamos de genuflexão, do gesto sereno da vênia, este como reverência diante do Santíssimo e de autoridades eclesiásticas. Atente-se pelo fato de a posição "de pé", na liturgia, ser a mais expressiva, por indicar prontidão e nos revelar a atitude de ressuscitados. É como Cristo se mostra depois da ressurreição (Cf. Jo 20,14; 21,4; Ap 5,6).

 
 

SÍMBOLOS LITÚRGICOS LIGADOS À NATUREZA


 

A ÁGUA - A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo, onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por ela morremos para o pecado). Nesse sentido, ela é mãe e sepulcro, de acordo com os Santos Padres. (Ver a referência litúrgica do nº 67, em que se fala da água, nos ritos do Batismo, do Lavabo e do "asperges").

O FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo (Cf. Eclo 48,1; Lc 3,16; 12,49; At 2,3; 1Ts 5,19), e do próprio Deus, como fogo devorador (Cf. Ex 24,17; Is 33,14; Hb 12,29).

A LUZ - A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz e, pois, a expressão mais viva da ressurreição.


O PÃO E O VINHO - Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.

O INCENSO - Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe a Deus, ora como louvor, ora como súplica (Cf. Sl 140(141)2; Ap 8,4).

O ÓLEO - Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Nos três sacramentos, trata-se do gesto litúrgico da unção. Aqui vemos que o objeto - no caso, o óleo - além de ele próprio ser um símbolo, faz nascer uma ação, isto é, o gesto simbólico de ungir. Tal também acontece com a água: ela supõe e cria o banho lustral, de purificação, como nos ritos do Batismo e do "lavabo" (abluções), e do "asperges", este em sentido duplo: na missa, como rito penitencial, e na Vigília do Sábado Santo, como memória pascal de nosso Batismo. A esses gestos litúrgicos e tantos outros, podemos chamar de "símbolos rituais". A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus (Cf. Is 61,1; Lc 4,18). A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência.

AS CINZAS - As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.


 

CONCLUSÃO:


 

Encerrando esse pequeno subsídio, guardemos então que toda a liturgia é ação simbólica. Assim, poderíamos ainda falar: do templo, da assembléia, dos sinos, do jejum, da esmola, das bênçãos, da ceia, da coroa do Advento, da palma, das flores, do anel, do canto, do abraço, da música, do cordeiro, da hóstia, dos ícones, do confessionário, do batistério, da arte sacra (em toda a sua vasta extensão) etc., como também, ainda, de tudo aquilo que diz respeito aos sentidos, tais como: olfato: o cheiro do incenso e das flores; paladar: o gosto do pão e do vinho; tato: o toque, seja na imposição de mãos de ritos sagrados, seja nas mãos que se unem às dos irmãos, seja no toque de coisas sagradas; visão e audição: como se falou nos nºs. 59 e 60 deste trabalho etc.. Enfim, é todo um universo simbólico, que nos convida a mergulhar cada vez mais no mistério infinito do amor de Deus.

 
 


 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Igreja dá salto no ranking da confiança


Igreja dá salto no ranking da confiança

Instituição passou de 7º para 2º lugar, diz levantamento da FGV; para pesquisadora, polêmica do aborto na campanha eleitoral impulsionou índice
Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo - 17 de novembro de 2010 | 20h 34
SÃO PAULO - A confiança da população nas instituições sofreu mudança importante no último trimestre. É o que revela pesquisa do Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil), produzido pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (Direito GV). Enquanto o Judiciário ficou em situação desconfortável, empatada com a polícia e à frente apenas do Congresso e dos partidos políticos, a Igreja saltou do 7.º lugar para a segunda posição.
Para Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil, a controvérsia sobre o aborto travada entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais pesou decisivamente para o aumento do índice de confiança na Igreja.
A questão foi levantada por d. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo da Diocese de Guarulhos. Ele mandou produzir 1 milhão de cópias do "apelo a todos os brasileiros" com recomendação expressa para que não votassem em candidato ou partido que defendesse o aborto - referência direta à Dilma Rousseff e ao PT.
Os folhetos foram confiscados pela Polícia Federal, por ordem do Tribunal Superior Eleitoral que acolheu ação do PT, mas d. Luiz não se intimidou e insistiu em sua cruzada.
"A Igreja estava em um grau baixo de avaliação quando foi feita a apuração no segundo trimestre, muito perto da crise envolvendo a instituição com denúncias de pedofilia", observa Luciana. "A última fase da coleta coincidiu com a discussão sobre o aborto nas eleições presidenciais. Isso fez a diferença."
A professora destaca que o tema aborto não foi citado na consulta. "A gente pede resposta de forma espontânea para dizer se a instituição é confiável ou não. Mas é evidente que é esse (o ataque ao aborto) o motivo principal do aumento significativo da confiança na Igreja."
Nesse trimestre 54% dos entrevistados disseram que a Igreja é uma instituição confiável. No segundo trimestre 34% deram essa resposta. "A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", assinala Luciana.
Já a confiança nos partidos políticos despencou de 21% para 8% no mesmo período de eleições, mantendo-se em última posição na escala. "Ao mesmo tempo em que a Igreja sobe, os partidos políticos têm uma queda enorme no nível de confiança", ressalta a coordenadora.
Apenas 33% disseram que o Judiciário é confiável. O Congresso ficou com 20%. As outras instituições obtiveram os seguintes resultados: Grandes Empresas (44%), governo federal (41%), emissoras de TV (44%) e imprensa escrita (41%).
O ICJ Brasil foi criado pela Direito GV para verificar o grau de confiança no Judiciário e como a população utiliza o poder para a reivindicação de direitos e busca por soluções. No Distrito Federal é maior a confiança no Judiciário, desbancando a liderança do Rio Grande do Sul que, desde o início da sondagem, em julho de 2009, ocupava o posto. Minas Gerais e Pernambuco são os Estados onde a população menos confia no Judiciário.
Prestígio
"A confiança no Judiciário cresce à medida que aumenta a renda e a escolaridade dos entrevistados", explica Luciana Gross. "É maior entre moradores do interior, se comparado entre moradores das capitais, e entre os homens se comparado com as mulheres. O ICJ Brasil também apurou que quem se declara negro, pardo ou indígena confia menos no Judiciário do que quem se declara branco ou amarelo."
Apesar do pouco prestígio com a população, a Justiça, de forma geral, está melhor hoje e tende a melhorar mais no futuro, segundo a investigação da GV Direito: para 47% dos entrevistados, o Judiciário melhorou nos últimos 5 anos e para 67% ele tende a melhorar nos próximos 5 anos. Quase metade dos entrevistados (41%) declarou que já entrou com algum processo na Justiça, por questões trabalhistas, assuntos relativos ao direito do consumidor e de família.

Confiança na Igreja Católica cresce 4% em um ano, segundo FGV

Confiança na Igreja Católica cresce 4% em um ano, segundo FGV

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) faz pesquisa e publica o índice de confiança dos brasileiros nas instituições. Em 2010, antes das eleições, no primeiro semestre, a Igreja Católica ocupava a sétima posição no ranking, com 34% de confiança.  


Em 01.07.2010, publicamos, sob o título Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, a recomendação aos diocesanos para que não votassem na candidata Dilma Rousseff, no PT e em todos os partidos e candidatos que tinham como proposta a descriminalização do aborto, que é um assassinato de uma pessoa inocente e indefesa.

Depois dos debates sobre o aborto e uma "agenda de valores" nas eleições, a Igreja saltou do sétimo lugar, com 34%, para o segundo lugar (AQUI), atingindo 54% de confiança.  Essa variação de  20% correspondeu a um acréscimo de 38 milhões de brasileiros que voltaram a ter confiança na Igreja Católica. 


A FGV publicou nova pesquisa recentemente, referente ao último trimestre de 2011, na qual ouviu 1.550 brasileiros, distribuídos por todos os estados. As Forças Armadas permaneceram em primeiro lugar, a Igreja Católica manteve o segundo e o Ministério Público subiu para terceiro lugar na confiança dos brasileiros.


Na comparação entre a pesquisa do final de 2010, quando a Igreja alcançou 54% de aprovação,  com a do final de 2011, quando atingiu 58%, observa-se um crescimento  de 4%, em um ano. Isso significa que, dos 190 milhões de brasileiros, mais 7,6 milhões passaram a considerar a Igreja Católica uma das instituições brasileiras mais confiáveis.


Ter 58% de confiança da população brasileira significa que 110,2 milhões de brasileiros consideram a Igreja Católica confiável. 


Estamos jubilosos, juntamente com todos os católicos e cristãos. Nosso lema episcopal é "É preciso que Jesus cresça", em latim Oportet Illum Crescere.  Precisamos que Ele cresça, para que a humanidade melhore.  E Jesus Cristo está crescendo! 

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
  Bispo Emérito de Guarulhos
        Jornalista MTb 123