Qualidade de vida tem se tornado um tema significativamente importante para a sociedade em geral, na literatura cientifica, e especialmente no campo da saúde, pois a progressiva desumanização devido ao desenvolvimento tecnológico das ciências da saúde trouxe uma maior preocupação com o tema.
Atualmente, o termo é utilizado pela população em geral, por jornalistas, políticos e executivos, e também, em pesquisas ligadas a varias especialidades como sociologia, medicina, enfermagem, psicologia, economia, geografia, história social e filosofia.
A expressão Qualidade de Vida, tem significado muito complexo, subjetivo, muito abrangente e varia em função da época, das crenças e da pessoa, pelo que a qualidade de vida tem a ver com a forma como cada um se vê e vê o mundo e a avaliação dessa qualidade é feita de acordo com critérios, tais como a educação, a profissão, a escolaridade, as necessidades de cada um, a saúde, que são diferentes para cada pessoa e para cada situação, pois há grande diversidade de condições sociais, de níveis de vida, de estados psíquicos e físicos e de crenças. Por isso se tem procurado criar escalas de avaliação de qualidade de vida para pessoas com a mesma doença.
O termo qualidade de vida foi mencionado em 1920 pelo economista inglês Arthur Cecile Pigou, em um livro sobre economia e bem-estar. Na obra ele discutiu o suporte governamental para pessoas de classes sociais menos favorecidas e o impacto sobre suas vidas no orçamento do Estado. O termo não foi valorizado e foi esquecido.
Lyndon Johnson, presidente dos Estados Unidos, foi o primeiro a empregar a expressão qualidade de vida, ao declarar, em 1964, que “os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas.”
Após a Segunda Guerra Mundial, o termo passou a ser utilizado, como noção de sucesso associada à melhoria do padrão de vida, principalmente relacionado com obtenção de bens materiais, como casa própria, carro, salário e bens adquiridos.
O termo qualidade de vida foi, então, usado para criticar políticas, nas quais o objetivo era o crescimento econômico sem limites. O conceito foi a seguir, ampliado, a fim de medir o quanto uma sociedade havia desenvolvido economicamente. Com o passar dos anos, o conceito ampliou, significando, além do crescimento econômico, o desenvolvimento social, como educação, saúde, lazer, moradia, saneamento básico, transporte, trabalho, etc.
Ultimamente, tem-se valorizado fatores como satisfação, qualidade dos relacionamentos, realização pessoal, percepção de bem-estar, possibilidades de acesso a eventos culturais, oportunidades de lazer, entre outros, como a felicidade, solidariedade e liberdade.
O Grupo de Qualidade de Vida da divisão de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde em 1994 definiu qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
O mesmo Grupo enumerou algumas características importantes para a avaliação da qualidade de vida. Vejamos: Percebe-se, por estas características, que qualidade de vida envolve um conjunto de fatores que devem existir para uma vida melhor. Isso quer dizer que a qualidade de vida passa pela necessária mudança de comportamento, vivência de valores, crescimento profissional e humano, disciplina e respeito, cuidados com os ambientes, atenção à saúde, vivência de uma espiritualidade...
Leonardo Boff, falando sobre qualidade de vida e felicidade, afirma que a característica principal dessa integração é a cultura da solidariedade, que envolve:
• Valores: gratuidade, reciprocidade, cooperação, compaixão, respeito à diversidade, complementaridade, comunidade, amor.
•Princípios: autogestão, respeito à diversidade / complexidade, convivência solidária com a natureza e cuidado com o meio-ambiente, democracia, descentralização / desconcentração do poder, das riquezas, dos bens...
• No novo projeto de desenvolvimento deve haver, portanto: primazia do trabalho sobre o capital, economia a serviço do social, tecnologia que não agrave o desemprego e a poluição da natureza, etc. Nesta perspectiva, toda a qualidade individual é de certa forma, uma qualidade coletiva.
PERSPECTIVAS DA QUALIDADE DE VIDA
PERSPECTIVA BIOLÓGICA DA QUALIDADE DE VIDA
A qualidade de vida é freqüentemente associada à saúde, relativamente a determinadas patologias ou intervenções, de forma a indicar os efeitos que determinada medicação ou tratamento tem sobre a qualidade de vida dos pacientes a ele sujeitos, o que pressupõe um estudo prévio do seu nível de qualidade de vida, para ver se haverá ou não alterações. No caso de surgirem variações na saúde do indivíduo e na sua qualidade de vida, torna-se oportuno investigar as causas subjacentes, sejam elas o prognóstico da doença, a sua intensidade, etc.
Neste sentido, há autores, nomeadamente Marcelo Fleck que defende que “… a oncologia foi à especialidade que, por excelência, se viu confrontada com a necessidade de avaliar as condições de vida dos pacientes que tinham a sua sobrevida aumentada devido aos tratamentos realizados, já que, muitas vezes, na busca de acrescentar anos à vida, era deixada de lado a necessidade de acrescentar vida aos anos.” (1999), e Eliane Seidl e Célia Zannon que afirmam que a avaliação da qualidade de vida implica a “avaliação do impacto físico e psicossocial que as enfermidades, disfunções ou incapacidades podem acarretar para as pessoas atingidas, permitindo um melhor conhecimento do paciente e da sua adaptação à situação.”
Pode dizer-se então que numa perspectiva biológica a qualidade de vida assenta na noção real que a pessoa tem da sua condição física, da capacidade para realizar as atividades do quotidiano que fazia anteriormente à doença sem qualquer dificuldade, sendo que esta deve corresponder à realidade vivida pela pessoa.
Ao debruçarmo-nos sobre a qualidade de vida, não podemos deixar a saúde de lado, seja numa perspectiva biológica seja bioética, - a qualidade de vida está subjacente à dor, à doença, ao sofrimento, mas também à acessibilidade para todos no que diz respeito a manter a pessoa saudável, pois temos o direito a ter uma vida justa, sem prejuízo e com condições que proporcionem uma boa qualidade de vida.
PERSPECTIVA CULTURAL DA QUALIDADE DE VIDA
F. Cabral, em 1992, afirmou que “as necessidades dos consumidores evoluem de forma natural, numa dimensão histórica e cultural, fazendo com que aquilo que há anos atrás era considerado como um nível de vida aceitável já não o seja hoje.” Neste contexto e segundo uma perspectiva cultural, a qualidade de vida não é homogênea, pois se vai modificando com o decorrer dos anos, devido às exigências da sociedade, do desenvolvimento da tecnologia e ciência, e do próprio poder econômico, portanto, é importante respeitar todas as culturas e os seus valores.
É na infância que o caráter de uma pessoa se forma, assim como os seus limites, exigências, hábitos e valores do meio social onde vive, fatores estes que irão determinar o conceito pessoal de qualidade de vida, no sentido de estabelecer necessidades quanto ao vestuário, à alimentação, relacionamentos, entre outros. Quando a pessoa emigra, dá-se um processo de aculturação, que leva a pessoa a adaptar-se a outra cultura vigente no país em que está o que pode alterar o seu conceito de qualidade de vida. O mesmo acontece quando a pessoa se deixa influenciar pela pressão da média, pois estes publicitam o que é fundamental para ter qualidade de vida naquele meio. É neste sentido que A. Walter afirma em 1992 que “existe uma ligação estreita entre qualidade de vida e comunicação ou, pelo menos, com a publicidade, criando e impondo necessidades, em nome da qualidade de vida. É, no entanto, no domínio do lazer e do estatuto social que a publicidade mais tenta captar e impressionar os destinatários, por ser através do acesso ao supérfluo e do chamado direito ao prazer que uma parte significativa da população sente atingir a qualidade de vida.”
PERSPECTIVA ECONÓMICA DA QUALIDADE DE VIDA
Para a qualidade de vida a perspectiva econômica também tem um grande peso, pois muitas pessoas associam o ter qualidade de vida a ter dinheiro. Esta relação depende dos valores pessoais de cada pessoa e o valor que dá aos bens materiais, o que vai determinar para cada pessoa a maior ou menor relação que a economia tem com a qualidade de vida. Aron Belinky, em 2007, referiu que “o importante é planejar para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício.”, e talvez a qualidade de vida esteja mais relacionada com a moderação, pois os bens econômicos nem sempre significam qualidade de vida, se bem que o ideal seria a igualdade de bens para todas as pessoas, que lhes permitisse sobreviver com as condições necessárias.” Outros pontos de vista ainda defendem que qualidade de vida é sinônimo de luxo, como Conrado Navaro que, em 2007, refere “gostamos daquilo que pode ser considerado exclusivo ou que nos diferencia dos demais à nossa volta.”. Esta idéia entra em conflito com alguns princípios da bioética, como o da solidariedade e justiça social, que assentam na igualdade na acessibilidade e recursos que permitam condições de vida mínimas para a sobrevivência de todos por igual.
PERSPECTIVA PSICOLOGICA DA QUALIDADE DE VIDA
Como já referimos anteriormente, a qualidade de vida depende da perspectiva pessoal, por isso a definição de qualidade de vida segundo uma perspectiva psicológica é quase impossível, no sentido de falta de concordância quanto ao seu significado, sendo muitas vezes associada à felicidade ou satisfação. Contudo, pode dizer-se que a qualidade de vida, numa perspectiva psicológica, baseia-se no respeito mútuo, na capacidade de ultrapassar os problemas da vida, na felicidade, na promoção da saúde mental, na conservação de relações, no pensamento positivo, e no gostar de si próprio e dos outros, o que implica ser ético, pelo que a qualidade de vida depende do indivíduo, dos seus valores e da relação que estabelece com os que o rodeiam. Em consonância com esta idéia, a OMS, em 1994, declara que “qualidade de vida é a percepção que o indivíduo tem da sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nas quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.”
Na perspectiva psicológica, os critérios de avaliação da qualidade de vida estão relacionados com a imagem corporal, a profissão, a capacidade de desempenho das atividades diárias, a motricidade, a capacidade de manutenção de relações, a saúde, e outros aspectos pessoais que cada um acha fundamental para a qualidade de vida, estando estes relacionados com a perspectiva de cada individuo. A definição de qualidade de vida assim como os critérios para a sua avaliação é então subjetiva e dependem de cada pessoa.
Para que a qualidade de vida possa ser avaliada é necessário adotar as várias perspectivas e os múltiplos critérios, e é neste sentido que são criados os instrumentos de avaliação que permitam ao indivíduo refletir sobre os vários aspectos subjacentes à sua qualidade de vida, permitam explorar a força de uma doença sobre a vida da pessoa afetada, avaliar os desalentos físicos e psicológicos, e identificar pacientes que careçam de cuidados personalizados e especiais. Todos estes objetivos têm como valor máximo a ajuda a pessoas e pacientes, no sentido de lhes proporcionar melhores condições, tratamentos de saúde, etc. Para que este instrumento possa ser aplicado em todas as pessoas, é necessário que seja acessível, com formato adequado, de fácil utilização e que apresente uma extensão adequada.
O que a qualidade de vida tem a ver com você?
Quando se fala em qualidade de vida, o ser humano é remetido automaticamente a um padrão de conforto mais elevado. Assim, ele imagina que cargos importantes, casa, carro, eletrodomésticos, Internet, roupas de grife, celular e outras bugigangas podem melhorar a qualidade de vida.
Em primeiro lugar, tenha em mente o seguinte: padrão de vida nada tem a ver com qualidade de vida. Padrão ou estilo de vida é medido pela quantidade de bens materiais e o nível de conforto que você pode ou deixa de obter. Qualidade de vida é medida pela quantidade de experiências positivas que você experimenta ainda que viva de maneira desconfortável.
Em segundo lugar, ainda que você tenha amealhado uma quantidade razoável de bens materiais, dinheiro, fama e status, existem valores relacionados com a qualidade de vida que não estão presentes em tudo isso, dentre os quais vale a pena destacar: sentido de realização, reconhecimento, sentido de contribuição, paz de espírito e pertencimento, entre outros.
Dessa forma, o acúmulo de coisas e mais coisas não vai mudar o seu padrão de infelicidade, portanto, qualidade de vida não tem nada a ver com conforto.
Qualidade de vida tem a ver com momentos inesquecíveis, emoções positivas, conquistas memoráveis e coisas foram do comum que, graças à sua capacidade de resiliência, persistência, perseverança, disciplina e foco, foram passíveis de realização.
Definitivamente, qualidade de vida tem tudo a ver a com a superação de desafios. Ao contrário do que se imagina, milhares de aposentados se deprimem pouco tempo depois de deixar o trabalho em busca daquela tão sonhada qualidade de vida. Se a continuidade não for planejada, é o fim do desafio, da emoção, do reconhecimento e o início de uma jornada que nada tem de melhor idade.
Se a qualidade de vida tem relação direta com a superação de desafios e a capacidade de realização do ser humano, é natural admitir picos de oscilação positiva e negativa durante toda a sua existência. Partindo-se do pressuposto que você não vai conseguir tudo, por maior que seja o esforço, mas pode conquistar muito, dependendo do seu esforço, prepare-se para os altos e baixos.
Na prática, o que isso quer dizer?
Momentos bons e ruins fazem parte da vida de qualquer pessoa, portanto, a forma como você administra esses momentos e as lições que você aprende a partir deles determina a sua qualidade de vida.
Quer aumentar a sua qualidade vida? Não espere por milagres e soluções mágicas. Nada muda se você não tomar atitudes concretas para mudar seus hábitos a fim de extrair melhores resultados. Alguns pontos de reflexão poderão ajudá-lo nessa incrível jornada. Leia, releia, absorva, pondere com a família e os colegas de trabalho e sua vai mudar consideravelmente.
Torne-se mais produtivo: pense no que você não faz e no que você pode fazer para conquistar o padrão de vida que deseja.
· O que você está fazendo para extrair o melhor da vida e o melhor de si mesmo?
· Suas metas e objetivos estão alinhados com os seus valores?
· Você usa o tempo a seu favor?
· Caminha regularmente?
Reveja seus valores: eles estão inseridos em todas as áreas da sua vida; valores energizam o espírito e contribuem para aumentar o sentido de realização;
· Aquilo que a sociedade apregoa é exatamente o que você deseja para si mesmo?
· Como você quer viver?
· Quem você quer se tornar?
· Que exemplo você quer deixar?
Avalie seus desejos e necessidades:
· Você precisa de tudo o que você compra?
· Seus desejos são legítimos ou cada vez que você se deprime vai para o shopping e estoura o limite do cartão?
· Existe algo que você pode abrir mão para desperdiçar menos tempo e energia e aumentar a sua qualidade de vida?
Examine seus relacionamentos:
· Que tipo de pessoas você atrai?
· Que tipo de relacionamento você deseja?
· Quantas pessoas você está carregando nas costas?
· Por acaso você é algum tipo de super-herói?
· Livre-se das sanguessugas.
· Reflita sobre seu emprego e sua empresa: qual é a empresa ideal para você?
· Como está o clima organizacional?
· Os valores da empresa estão alinhados com os seus?
· Será que é isso mesmo que você quer para sua carreira?
· A zona de conforto é sua eterna morada?
Torne-se menos influenciável:
· Quanto mais você pensa pela cabeça dos outros, mais afetável você se torna.
· Toda adversidade é causada por múltiplas responsabilidades. Não fuja da sua, mas não assuma a parte dos outros.
· Quanto mais você espera dos outros, mas você se frustra, portanto, não espere nada, não reclame e continue fazendo a parte que lhe cabe.
Fórmulas Anti-Stress
Dos males do século XXI, um dos mais importantes, pois, afeta grande parte da população ativa, é o stress.
Dores de cabeça, esquecimentos, batimentos cardíacos acelerados, mau humor, choros sem motivo, vontade de sumir, músculos doloridos ou mãos frias e úmidas podem ser alguns sintomas. Mas diminuir os efeitos não é impossível, principalmente adotando algumas das medidas anti-stress:
Em vez de começar o dia no meio do maior stress porque não tem tempo para fazer nada, experimente levantar-se um bocadinho mais cedo e organizar melhor as suas manhãs. Não se deixe tentar pelo calorzinho dos cobertores e salte da cama assim que o despertador tocar. Tome um bom café da manhã e um banho relaxante.
2 - Planeje o seu dia:
Tente perceber em que altura do dia a sua produtividade está em alta. Há pessoas que rendem mais de manhã enquanto outras funcionam a 100% mais pela tarde. Escolha o período em que tem mais energia e deixe para essa altura as tarefas de maior responsabilidade ou que exijam maior criatividade. Lembre-se, no entanto, que por mais organizado que seja, existe imprevistos que não se consegue controlar.
Não queira fazer tudo ao mesmo tempo nem queira fazer tudo sozinho. Faça uma listagem das suas reais prioridades e tente cumpri-la. Ponha os assuntos que exigem mais em primeiro lugar, mas tente não descuidar dos pequenos assuntos que tendem a ficar esquecidos.
Quando se sentir demasiado pressionado tenha a coragem de dizer basta! Se o seu chefe lhe parecer demasiado empenhado em não o deixar respirar, exigindo-lhe mais e mais trabalho, explique-lhe que, apesar de tentar, não consegue fazer tanta coisa ao mesmo tempo. Tente também não fazer o trabalho dos seus colegas. Sempre que poder ajudar, ajude, mas não deixe que eles fiquem mal habituados.
Pensamentos positivos ativam as energias positivas que temos em nós. E depois, simpatia gera simpatia. Elogie, seja prestativo e simpático com os seus colegas.
Nada melhor do que depois de um dia estafante o poder chegar em casa, sair para caminhar, brincar com as crianças e tomar um longo banho.
É importante que você consiga viver para além do trabalho. Presenteie-se após um trabalho complicado. Que tal aquele livro que sempre quis ou aquela camisola caríssima? Deixe o trabalho e seus problemas antes de entrar em casa.
Tenha uma vida social ativa porque desta maneira vai ser mais fácil de não pensar nos problemas que deixou para trás no escritório. Vá a festas, ao cinema ou ao teatro. Cultive amizades.
Utilize os seus tempos livres para se dedicar a uma atividade que puxe pela sua concentração e criatividade. Tendo a sua mente ocupada não vai ter tempo para pensar nem se chatear com os problemas do dia-a-dia ou do trabalho. A pintura é um bom exemplo.
Esta é também uma ótima solução para combater o stress acumulado durante um dia de trabalho. Ter uma vida sexual ativa e saudável é meio caminho andado para se sentir uma pessoa plenamente realizada e, desta forma, sentir-se mais confiante.
Assim concluímos que o conceito de qualidade de vida está relacionado à auto-estima e ao bem-estar pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais, éticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que se vive. O conceito de qualidade de vida, portanto, é um conceito subjetivo dependente do nível sociocultural, da faixa etária e das aspirações pessoais do indivíduo.
Referências:
1. Fleck, Marcelo Pio de Almeida. Projeto desenvolvido para a OMS no Brasil pelo Grupo de Estudos em Qualidade de Vida. Coordenação: 17/9/1998 - Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal Universidade Federal do Rio Grande do Sul. http://www.ufrgs.br/psiq/whoqol.html
2. Seidl, Eliane Maria Fleury. Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (1977), mestrado em Psicologia pela Universidade de Brasília (1993) e doutorado em Psicologia pela Universidade de Brasília (2001). Possui especialização lato senso em Saúde Coletiva (1994). Atualmente é professor adjunto 3 da Universidade de Brasília, com docência em nível de graduação e pós-graduação. Integra o corpo docente de dois Programas de Pós-graduação em nível de mestrado e doutorado: 1. Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde do Instituto de Psicologia; 2. Bioética, da Faculdade de Ciências da Saúde. Tem experiência na área de Psicologia da Saúde, com atividades de ensino, pesquisa e extensão, atuando principalmente nos seguintes temas: HIV/aids, enfermidades crônicas, adesão a tratamento, enfrentamento (coping), apoio social, qualidade de vida, práticas profissionais do psicólogo em saúde, psicologia e saúde pública e bioética. O campo de prática profissional se refere a projetos na área do HIV/aids, no Hospital Universitário de Brasília, com ações na esfera da atenção psicossocial e da prevenção.
3. Zannon, Célia Maria Lana da Costa. É afiliada ao Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento e desenvolve suas pesquisas no Laboratório de Saúde e Desenvolvimento Humano. Tem interesse em fundamentos e aplicação da análise experimental do comportamento e em pesquisa aplicada no campo da assistência pediátrica, da educação para a saúde, e do desenvolvimento de competências de crianças e famílias sob condições especiais de vida. Atualmente desenvolve pesquisas observacionais e experimentais com o objetivo de analisar: controle instrucional na regulação de comportamentos interativos; mediação do adulto e dos pares na regulação social do comportamento de crianças hospitalizadas; ansiedade de familiares de crianças hospitalizadas ou com doenças crônicas, no contexto da hospitalização conjunta ou de tratamento médico prolongado; padrões comportamentais na interação entre adulto e criança e entre médico e acompanhante na consulta pediátrica; variáveis e contingências de controle da adesão a tratamento de doença crônica. Tendo atuado recentemente como editor de periódico científico, também tem interesse pelas questões ligadas à publicação científica. Neste campo, está desenvolvendo análises sobre a produção da psicologia brasileira divulgada em congressos científicos e em periódicos nacionais; conteúdo e procedência da produção na área da saúde/psicologia hospitalar divulgada em congressos científicos; o conhecimento do conteúdo e o uso de periódico científico nacional por autores; o fluxo de tramitação de manuscritos em um periódico nacional.
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